Com o apoio do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) confirmou a pré-candidatura a prefeito de Curitiba, o que gera de forma imediata, cobranças e questionamentos da população sobre antigas promessas na capital. Uma das mais emblemáticas é a Linha Verde com obras próximas de completar 17 anos.
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A Linha Verde nasceu com o propósito de ligar o sul e o norte da cidade de Curitiba. Com uma extensão de 22 quilômetros, que cortam 22 bairros da capital, a conclusão da via é vista com certa incredulidade pela população. Isso porque, em todas as gestões, em algum momento, houve a garantia de que a Linha Verde seria concluída.
Descrenças à parte, Eduardo Pimentel, que também ocupa o cargo de Secretário de Estado das Cidades do Paraná, afirma que até o final da gestão Greca, ou seja, em dezembro de 2024, as obras do lote 4.1, no Trevo do Atuba, que possuem de 2,8 km, estarão finalizadas.
“Iniciamos o último lote que teve dois problemas de atraso, a pandemia, que aumentou os preços e atrasou obras públicas e a empresa que não conseguiu dar sequência. Então, rescindimos o contrato, licitamos novamente, com toda a transparência, e agora nós temos o compromisso de entregar até o fim da nossa gestão”, promete.
Questionado sobre a obra de quase 17 anos, Pimentel respondeu que se trata da maior construção da história, com o diferencial de ter sido feita por lotes. Ele assegura, que desde que assumiu a prefeitura com Greca, as conclusões propostas saíram do papel.
“Quando assumimos a cidade em 2017, eu era secretário de Obras e nós concluímos o trecho 3.1, que ia da Victor Ferreira do Amaral até o Hospital Vita. Também a trincheira que liga a Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, à Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri, que faz parte do lote 3.2. Essa história de que as obras duram 17 anos não é verdadeira”, rebateu.
Com as duas entregas, 85% do eixo da Linha Verde que serve ao transporte coletivo foram concluídos.
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