Mais 10 cidades do interior do PR terão voos para Curitiba; veja faixa de preço

O programa Voe Paraná foi lançado na quarta-feira (7) para incentivar a aviação regional, oferecendo ligação aérea partindo e chegando a dez cidades menores, entre 32 mil e 155 mil habitantes. Os municípios de Paranaguá, Arapongas, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Paranavaí, Cianorte, Telêmaco Borba, Cornélio Procópio, União da Vitória e Guaíra se juntam aos outros dez que já tinham oferta de voos comerciais. Futuramente, Guarapuava deve entrar na lista também.

A Gol irá oferecer o serviço, em aeronaves Cessna Grand Caravan, com até 12 lugares (sendo nove passageiros e três tripulantes). No lançamento do programa, foi também anunciado que a venda de passagens começa no dia 2 de setembro, pelo site da empresa e por agências de turismo, e que as viagens começam a partir de 22 de outubro. Serão de três a quatro voos semanais – todos com destino a Curitiba, mas com a possibilidade de parada em algumas cidades dentro da rota (confira no mapa).

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex de Oliveira, comenta que o programa buscou ampliar a oferta de transporte aéreo, com trajetos mais rápidos a preços competitivos. Ele explicou que os preços dependerão de uma série de fatores, como o prazo de antecedência da compra da passagem e a distância percorrida, mas que a faixa de valores deve, em média, ficar em R$ 350.

"É a primeira vez na história do Paraná que a aviação comercial atende cidades desse porte", destaca o secretário. No passado, alguns dos municípios tiveram rotas aéreas, mas eram situações isoladas. Foi o caso de Campo Mourão, que teve voos pela empresa Real. Ele também salienta que o modelo de aeronave escolhido é seguro e atende às especificações de todas as pistas e o fluxo estimado é proporcional à estrutura dos aeroportos listados.

Com um conjunto de iniciativas, o governo do Paraná espera aumentar a quantidade de voos e diminuir os preços. Uma das medidas tomadas, no mês passado, foi a redução do ICMS sobre o combustível da aviação civil, da alíquota de 18% para até 7%, mediante investimentos e ampliação na oferta e na malha.