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Escola Municipal Bairro Novo, de Curitiba, onde haverá retorno das aulas presenciais.
Escola Municipal Bairro Novo, de Curitiba, onde haverá retorno das aulas presenciais.| Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

O mês de janeiro é, tradicionalmente, o período em que as prefeituras intensificam os preparativos para a volta às aulas na rede municipal. Em 2021, porém, esse trabalho varia bastante de acordo com o município. Devido à pandemia do coronavírus, há diferentes cenários para o início do ano letivo. Algumas prefeituras vão retomar as aulas presenciais, outras começarão o ano mantendo apenas o ensino remoto e há aquelas que ainda aguardam a evolução do quadro da pandemia para tomar uma decisão.

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A prefeitura de Curitibaprogramou a volta às aulas para o dia 18 de fevereiro, no modelo híbrido: parte dos alunos indo à escola e parte assistindo às aulas de casa pela internet. “Os pais poderão escolher se optam pelo atendimento presencial, remoto ou híbrido. As famílias podem mudar de ideia após algum tempo”, diz a secretária municipal de Educação, Maria Silvia Bacila. A secretaria elaborou um protocolo sanitário para as atividades presenciais, com regras como distanciamento, uso de máscaras e disponibilização de totens com álcool em gel.

Ponta Grossa e Foz do Iguaçu são outras cidades que também definiram pelo retorno das aulas presenciais. Em Ponta Grossa, as atividades começam no dia 18 de fevereiro, mas de forma remota. A partir do dia 22 tem início o revezamento entre os alunos: metade vai à escola e a outra metade assiste às aulas pela TV Educativa. Em 1º de março os grupos se invertem. Em Foz, as aulas começam somente em 1º de março e os pais que não se sentirem seguros em mandar os filhos à escola deverão assinar um termo de responsabilidade se comprometendo em manter as atividades remotas.

Em Londrina, a volta às aulas na rede municipal está marcada para o dia 4 de fevereiro, mas apenas com atividades remotas. Em decreto, o prefeito Marcelo Belinati (PP) prorrogou a suspensão das aulas presenciais, tanto na rede pública como na particular, até o dia 28 de fevereiro. “Ainda não temos segurança para voltar. O momento atual é muito delicado”, disse o prefeito em publicação no Facebook. Guarapuava também vai iniciar as aulas apenas no modelo remoto, no dia 3 de fevereiro.

Em Maringá a situação está indefinida. A princípio o início do ano letivo estava marcado para 18 de fevereiro, mas ainda não há confirmação oficial por parte da prefeitura. Também não está definido como será o retorno. Um decreto publicado na última segunda-feira (25) autoriza a volta das aulas presenciais, mas a prefeitura ainda avalia se isso será feito na rede municipal.

Cascavel programou o retorno das aulas para o dia 8 de fevereiro, mas a retomada das atividades presenciais ainda depende do quadro da pandemia no município. “Pode ser que a gente tenha que ter um sistema híbrido, dois modelos com as crianças voltando gradativamente”, afirmou o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) durante reunião da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop) na semana passada.

Na Região Metropolitana de Curitiba, a situação também varia entre os municípios. A prefeitura de São José dos Pinhais anunciou o retorno das aulas para 3 de fevereiro, apenas com atividades não presenciais. Colombo programou o retorno para o dia 1º de março, mas a definição se acontecerá no modelo híbrido ou remoto vai depender do quadro da pandemia próximo a essa data. Já em Araucária, ainda não há uma data para o início do ano letivo. Uma comissão com representantes do município e da comunidade escolar foi formada para discutir a data de retorno e o modelo a ser adotado.

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