Não é só a pandemia do coronavírus que tem merecido atenção das autoridades de saúde do Paraná. Nesta semana, o estado registrou o primeiro caso de Zika Vírus do período e também confirmou a morte de três macacos por febre amarela. Os registros acendem o sinal de alerta para as duas doenças, juntamente com a dengue, que atingiu números recordes no estado entre 2019 e 2020. Todas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Receba as notícias do Paraná pelo WhatsApp
O boletim da dengue publicado na última terça-feira (24) pela Secretaria de Estado da Saúde trouxe 106 novos casos da doença e o primeiro registro de Zika do período epidemiológico, iniciado em agosto. O vírus foi detectado no município de Cambé, no Norte do estado, e se trata de um caso autóctone. Entre agosto do ano passado e junho deste ano foram registrados no Paraná 232 casos de Zika Vírus e 740 de Chikungunya. Já os casos de dengue somaram 360.618, causando 177 mortes.
A tendência é que a quantidade de casos se intensifique com a chegada do verão e o aumento das temperaturas. O secretário da Saúde, Beto Preto, diz que o estado vem promovendo a capacitação de profissionais para atuação integrada no diagnóstico e manejo das doenças nas áreas da atenção primária, urgência e emergência. “Estes profissionais são os responsáveis pelo primeiro contato com o usuário do sistema de saúde e, com o trabalho integrado, pretendemos dar mais agilidade na identificação da doença e tratamento do paciente, evitando óbitos”, destaca.
Três macacos mortos por febre amarela
Na quarta-feira (25) a secretaria confirmou três epizootias, que são as mortes de macacos contaminados pelo vírus da febre amarela. Os registros ocorreram no município de Coronel Domingos Soares, na região Sudoeste do estado. Ao todo, o boletim epidemiológico contabiliza 65 notificações sobre mortes de macacos no Paraná, em 16 municípios. Destas, 30 já foram descartadas, 27 encaminhadas como causas indeterminadas e cinco seguem em investigação, além das três confirmadas como mortes por febre amarela. Os casos em investigação ocorreram em Cruz Machado (Sul), Clevelândia (Sudoeste) e Assis Chateaubriand (Oeste).
Desde o início do atual período de monitoramento, em julho, não foi confirmado nenhum caso humano da doença no Paraná. Porém, a mortalidade dos macacos indica a circulação de vírus da febre amarela silvestre na respectiva região. “Os macacos são nossos sentinelas e indicam o caminho que o vírus pode fazer, e diante destas informações podemos antecipar medidas para evitar a febre amarela urbana”, explica Beto Preto.
Desde julho de 2018, todos os municípios do Paraná passaram a ser área com recomendação vacinal devido à circulação viral. A secretaria orienta os municípios para promoverem estratégias de intensificação seletiva de vacinação, com prioridade nos municípios afetados. Até o momento, a cobertura vacinal no Paraná está em 71,28%, enquanto a meta preconizada é 95%.
Não é só “adeus, Disney”: como o dólar alto afeta sua vida e a economia
Alexandre de Moraes transforma liberdade de Daniel Silveira em nova punição; acompanhe o Sem Rodeios
PEC de deputados que corta o triplo de gastos ainda busca assinaturas para tramitar
Preço da carne deve subir de novo, e por um bom tempo
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião