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Busca e  apreensão: casa em condomínio de Curitiba está na declaração de bens entregue por Rocha Loures ao TRE. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Busca e apreensão: casa em condomínio de Curitiba está na declaração de bens entregue por Rocha Loures ao TRE.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A Polícia Federal (PF) foi as ruas para cumprir na manhã desta quinta-feira (18) mandado de busca e apreensão em imóvel do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), em Curitiba. Por volta das 6h, duas viaturas da PF foram ao endereço, mas não chegaram a fazer buscas. Segundo pessoas próximas ao parlamentar, ele não mora na casa há mais de um ano. O imóvel, que consta na lista de bens do peemedebista entregue a Justiça eleitoral na eleição de 2014, agora estaria ocupado apenas pela ex-mulher de Rocha Loures.

O peemedebista foi flagrado em um vídeo feito pela Polícia Federal pegando uma pasta com R$ 500 mil, que seria uma suposta propina da JBS. O dinheiro seria a primeira parte de um pagamento do frigorífico a Rocha Loures por ele ter intermediado um negócio de interesse da JBS junto ao governo. Gravação feita por Joesley Batista, dono da JBS, indica que o presidente Michel Temer (PMDB) teria dado aval à negociação.

Homem de confiança de Temer, Rocha Loures foi para a Câmara dos Deputados em março deste ano, quando assumiu como suplente no lugar de Osmar Serraglio, que foi para o Ministério da Justiça. Antes, atuava como assessor próximo de Temer. Cargo que ocupou já em 2011, quando o peemedebista foi eleito vice-presidente.

Gabinete

A Polícia Federal (PF) seguia pouco depois das 8h desta quinta-feira (18) cumprindo mandado de busca e apreensão no gabinete do deputado em Brasília. Uma barreira de policiais legislativos impedia o acesso dos jornalistas ao oitavo andar do anexo quatro da Câmara dos Deputados.

O gabinete do parlamentar é vizinho aos gabinetes do líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) e do oposicionista Chico Alencar (PSOL-RJ). Não havia no horário nenhum funcionário do deputado no local. A polícia legislativa teve que abrir o gabinete para o cumprimento da ordem judicial.

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