A regulamentação do transporte por meio de empresas de aplicativo em Curitiba acaba de completar 15 meses, com resultado financeiro comemorado pela Prefeitura. O preço público das empresas de aplicativos de transporte compartilhado cobrado das Administradoras de Tecnologia em Transporte Compartilhado (ATTCs) rendeu no período R$ 18,36 milhões aos cofres públicos.
O valor é superior, em comparação, por exemplo, com o que é arrecadado com os 3 mil táxis que rodam nas ruas da capital atualmente. Anualmente, a categoria rende R$ 4,5 milhões - são R$ 1,3 mil por outorga de veículo e R$ 162 por taxa de administração.
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A cobrança feita de serviços como Uber, Cabify e 99 é feita de maneira variável. Quanto maior o trecho da jornada com passageiro, menor o custo. As corridas de até 5 km custam para as empresas R$ 0,08 por quilômetro; distâncias entre 5 km e 10 km rendem taxa de R$ 0,05 por quilômetro; e trajetos que percorrem mais de 10 km são cobrados em R$ 0,03 por quilômetro.
Segundo informações da prefeitura de Curitiba, os veículos dessas empresas rodaram em conjunto, desde setembro de 2017, quando a cobrança foi instituída, 304,5 milhões de quilômetros. O secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, destacou que os recursos com o setor têm sido importantes na recuperação fiscal do município.
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A implantação do sistema de transporte por aplicativos sofreu recentemente mudanças na capital. Em novembro, foi divulgada uma série de alterações na regulamentação desse mercado - confira a matéria completa . Entre os ajustes, a permissão que os veículos tenham placas de outros municípios, o aumento do tempo de vida útil dos carros na atividade (até sete anos da ano de fabricação) e a possibilidade de mais de dois motoristas dividirem o mesmo automóvel para o trabalho.
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