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Segundo os policiais, o cardápio tem se resumido a arroz, feijão, ovo e uma salada. | Imagem cedida
Segundo os policiais, o cardápio tem se resumido a arroz, feijão, ovo e uma salada.| Foto: Imagem cedida

Policiais militares que atuam na Região Metropolitana de Curitiba reclamaram, na semana passada, da qualidade da marmita servida pelos batalhões. Segundo os policiais, o cardápio tem se resumido a arroz, feijão, ovo e uma salada.

As denúncias foram recebidas pela Associação dos Praças do Paraná (Apra-PR) – que representa soldados, cabos e sargentos –, que deve pedir providências ao longo desta semana.

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As reclamações atingem dois batalhões: o 17º e 22º. Segundo a Apra-PR, as marmitas começaram a ser servidas na semana passada e nos cinco dias úteis – entre os dias 18 e 22 de junho – a qualidade da comida incomodou os policiais. Segundo o presidente da entidade, Orélio Fontana Neto, num único dia havia carne nas marmitas, mas se tratava de linguiça “que estava com mau cheiro e com cor estranha”.

“Todo dia tem sido arroz, feijão e ovo. Em geral, a reclamação é de que a comida vem fria, sem nenhum acompanhamento de um nutricionista nem nada. A gente exige o mínimo de condições para que o policial possa trabalhar com dignidade”, disse o presidente da Apra-PR.

“Rancho”

Antes das marmitas, os policiais já vinham enfrentando dificuldade para se alimentar. De acordo com relatos recebidos pela associação, as unidades da região metropolitana haviam cortado o “rancho” – refeições servidas aos policiais que estão em serviço. “Alguns estavam comprando marmita com dinheiro do bolso e pedindo reembolso”, apontou Fontana Neto. “Nós orientamos os policiais a fazerem essa pressão e, depois disso, os batalhões começaram a dar a marmita”, acrescentou.

Por causa disso, a Apra-PR supõe que a má qualidade da marmita dada aos policiais seja proposital, em uma espécie de retaliação. “Depois que os PMs cobraram [alimentação], o comando passou a dar esse tipo de marmita, como se fosse um castigo”, disse Fontana. A Apra-PR afirmou que pretende enviar um ofício ao PM, cobrando explicações, e que vai acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT), para eventuais providências.

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Sem reclamação

A Polícia Militar, por meio de nota, disse que o Comando do 22º Batalhão da Polícia informou que “até o momento não recebeu reclamação sobre a qualidade da alimentação servida aos policiais militares da unidade”.

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