A Urbs está mergulhada em uma difícil situação financeira: além do déficit mensal de cerca de R$ 2 milhões, há ainda dívidas de mais de R$ 20 milhões com a Copel e o INSS. Para sair dessa crise, a empresa responsável pela gestão do transporte coletivo e de diversos equipamentos da cidade está em um processo de contenção de gastos e aumento de receitas. Poucos dias depois de anunciar a demissão de 155 funcionários, a empresa agora anunciou o reajuste no valor da taxa de embarque da Rodoferroviária de Curitiba.
A partir da sexta-feira (8), o valor da taxa paga pelos passageiros passa de R$ 5,30 para R$ 5,54. O reajuste equivale à inflação entre os meses de maio de 2016 – data da última correção – e outubro de 2017. A expectativa da Urbs é que o reajuste permita um incremento médio de R$ 53 mil mensais para o caixa da empresa.
LEIA MAIS: Sem greve no ônibus? Urbs fará aporte para o 13.º de motoristas e cobradores
Segundo dados da própria Urbs, o movimento médio mensal no terminal rodoviário é de 680 mil passageiros.
Urgência na venda de terrenos
A prefeitura de Curitiba e a Câmara Municipal também estão empenhadas na solução dos problemas financeiros da Urbs. Na sessão plenária desta segunda-feira (4), os vereadores aprovaram um requerimento de trâmite de urgência para um projeto de lei da prefeitura que prevê a compra de três terrenos da Urbs. Na transação, em troca dos imóveis no Tarumã, CIC e Portão, a Urbs vai receber R$ 16 milhões.
O prefeito Rafael Greca (PMN), na justificativa do projeto, afirma que a transação está sendo feita “considerando a atual condição econômico-financeira da Urbs”. O dinheiro para a compra sairá do pagamento da contribuição patronal sobre os aposentados da prefeitura, obrigação que foi revogada no pacote de ajuste fiscal aprovado em junho.
Bolsonaro avança em acordo com Centrão para aprovar PL da anistia no Congresso
EUA estudam proibir entrada de 43 nacionalidades, diz The New York Times
Ajuste de Lula no Orçamento contempla MST, PAC e aliados políticos
Gás, poder e traição: a rede que corrompeu as elites europeias e financiou o expansionismo de Putin