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Câmara vota ajuste fiscal em 2º turno e servidores protestam no Centro; siga
Ainda na Ópera de Arame, vereadores concluíram a votação de quatro dos projetos do ajuste fiscal. Servidores mudaram de estratégia e fizeram protesto no Centro
PorDa redação, com informações de Aniele Nascimento, João Frey, Jonathan Campos e Eduardo Luiz Klisiewicz, especial para a Gazeta do Povo
A APP-Sindicato, que representa os professores dá rede estadual de ensino, convocou greve geral para esta sexta. No entanto, nem todos os docentes pararam. No Colégio Estadual do Paraná, uma aluna disse que as aulas estão normais nesta sexta. Por volta das 7h50, alguns estudantes eram vistos entrando na escola.
Encerramos aqui nossa cobertura em tempo real. Conosco você conferiu a votação do ajuste fiscal da prefeitura de Curitiba em segundo turno na Câmara de Vereadores. Ao contrário da segunda-feira (26), não houve confrontos entre os servidores e a PM.
Enquanto os servidores municipais continuar a protestar na Praça Nossa Senhora de Salete contra o ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN), 200 metros dali o governador Beto Richa (PSDB) defende, no Palácio Iguaçu, os ajustes fiscais feitos no estado.
Na solenidade acontece a entrega de 500 viaturas para a Polícia Militar.
Apesar da proximidade, não houve encontro dos servidores.
Em seu discurso Beto Rocha defendeu que a entrega das viaturas só foi possível graças ao reajuste fiscal que seu governo realizou, algo semelhante ao aprovado hoje pelos vereadores.
Vereadores aprovaram, em primeiro turno, revisão da meta fiscal. Segunda votação acontece amanhã no prédio da Câmara Municipal. Projeto prevê déficit de R$ 2,2 bilhões em 2017.
Os servidores em greve agora vão deixar a frente do prédio dá prefeitura e farão nova concentração na Praça Nossa Senhora de Salete. Ali vai acontecer nova assembleia mais tarde e nova rodada de discursos.
Agora em análise a revisão da meta fiscal de 2017. O projeto altera o orçamento atual e amplia a previsão de déficit de 303 milhões para 2,2 bilhões. Apesar de sofrer menos resistência dos servidores municipais, o projeto também integra o pacote de ajuste fiscal de Rafael Greca e está em discussão em primeiro turno.
Os quatro projetos do pacote de ajuste fiscal aprovados ontem em primeiro turno foram aprovados hoje em segunda votação. Os projetos seguem agora para sanção do prefeito Rafael Greca (PMN).
Leilão das dívidas municipais também foi aprovado. Projeto permite que empresas que concederem maiores descontos terão prioridade para receber os valores devidos pelo município. Agora está em discussão o último projeto que está na pauta para análise em segundo turno, a Lei de Responsabilidade Fiscal Municipal.
Segue a assembleia dos servidores municipais na Praça 19 de Dezembro. Estão reunidos cerca de 800 pessoas, que em instantes devem sair em passeata rumo a prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico.
O trânsito segue liberado na avenida Cândido de Abreu. Alguns motoristas passam buzinando em apoio à manifestação.
"Nós vamos até a prefeitura da cidade, deixar nosso desagravo ao prefeito Rafael Greca, que não se dignou minimamente a receber os servidores (...) e a explicar o porquê que ele está retirando esses direitos", prossegue o diretor do Sismmac.
O segundo projeto da pauta, que suspende a database e os planos de carreira dos servidores municipais, também foi aprovado em segundo turno. Agora discussão é sobre o leilão das dívidas do município.
Rafael Alencar Furtado, diretor do Sismmac, diz que a manifestação é mostrar à população que os projetos aprovados na Câmara são o "início do desmonte do serviço público da cidade". "Educação, saúde e segurança pública e assistência social estão sendo dilapidados nas sessões clandestinas que estão sendo realizadas na Ópera de Arame".
"A Câmara Municipal salvou a prefeitura de Curitiba", disse o líder do prefeito, Pier Petruzziello (PTB), sobre a aprovação dos projetos de ajuste fiscal.
Saque de R$ 600 milhões do fundo de previdência dos servidores municipais acaba de ser aprovado em segundo turno. Prefeitura entende que os valores foram repassados indevidamente.
O deputado estadual Tadeu Veneri está na praça 19 de Dezembro em apoio a manifestação dos servidores municipais que lutam contra o ajuste fiscal da prefeitura de Curitiba. Candidato derrotado nas últimas eleições, Veneri aproveitou a oportunidade para criticar o prefeito Rafael Greca. Para ele, o prefeito mentiu e não cumpriu nenhuma promessa de campanha. Segundo ele, Greca e o governador Beto Richa só estão no comando da cidade e do estado porque mentiram, tirando direito dos trabalhadores e aumentando impostos.
Uma hora após o início da sessão, duas servidoras municipais chegaram ao local destinado aos representantes dos sindicatos. Apesar de serem poucas, elas criticam os vereadores e os projetos de ajuste fiscal. Por enquanto, nos camarotes onde estão, a proporção é de 13 policiais militares para cada sindicalista.
Os servidores municipais vão sair em passeata por volta das 11h com destino a sede da prefeitura de Curitiba. Reunidos na Praça 19 de Dezembro, os manifestantes vão caminhar pela Avenida Cândido de Abreu até o Centro Cívico. As ruas transversais deverão ser bloqueadas durante o percurso.
Presidente da Câmara, o vereador Serginho do Posto (PSDB) tem conduzido a sessão com uma rigidez pouco usual. Normalmente tranquilo, vereador já disse que vai cassar a palavra dos parlamentares que não respeitarem o regimento e exigiu que os assessores de vereadores se retirassem do palco dá Ópera de Arame, que faz as vezes de plenário.
Além dos projetos que serão analisados em segundo turno, vereadores também votam na sessão de hoje a revisão da meta fiscal de Curitiba, que aumenta o déficit de R$ 300 milhões para R$ 2,2 bilhões e também a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018, que embasa o orçamento municipal do ano que vem.
Espaço dedicado aos servidores dentro do plenário improvisado é ocupado apenas por policiais militares. Servidores não vieram à Ópera de Arame neste segundo dia de votação do pacote de ajuste fiscal.
Na manifestação desta terça-feira os servidores vão utilizar balões pretos com a inscrição "Luto contra o pacotaço" para chamar a atenção da população curitibana.
Cerca de 300 balões de gás já foram distribuídos para os participantes. Outros 400 devem parar nas mãos dos grevistas e depois no céu de Curitiba. O trabalho de enchimento começou às 7h.
Presidente Serginho do Posto (PSDB) acaba de abrir a sessão para votação em segundo turno dos quatro projetos do ajuste fiscal proposto pelo prefeito Rafael Greca (PMN). Serão apreciados o projeto que altera a previdência dos servidores, a suspensão da data base e dos planos de carreira dos servidores, a renegociação de dívidas do Executivo e a Lei de Responsabilidade Fiscal Municipal.
Apenas uma rua na região da Praça 19 de Dezembro foi bloqueada por causa da manifestação dos servidores municipais.
A Polícia Militar bloqueou a rua Xavier da Silva, entre a Avenida Cândido de Abreu e rua Mateus Leme, duas quadras distante da praça. Pelo menos uma dezena de viaturas estão no local e mais de cem policiais. Segundo a PM o local é estratégico para possíveis deslocamentos para a prefeitura e Câmara dos Vereadores.
Apenas ônibus que tradicionalmente utilizam a rua são liberados. Há confusão no trânsito por causa do bloqueio.
Na praça seis viaturas e alguns policiais fazem o preventivo.
Servidores municipais começaram a chegar na Praça 19 de Dezembro para mais um dia de manifestação contra o ajuste fiscal proposto pela Prefeitura de Curitiba.
Ainda não há definição sobre qual será o destino da caminhada programada para acontecer entre as 10h e 11h. O destino pode ser a Câmara dos Vereadores ou a Prefeitura.
Por enquanto o trânsito na região não sofre muitos efeitos, já que as ruas estão liberadas.
Funcionários da Câmara Municipal, acompanhados de representantes da OAB, estão em frente à Ópera de Arame com as listas que deveriam ter sido preenchidas com os nomes dos cem representantes indicados pelos sindicatos que acompanhariam a sessão. Por enquanto, nenhum dos cinco sindicatos municipais indicaram nomes para entrar no plenário improvisado e acompanhar o segundo turno da votação do pacote de ajuste fiscal.
A concentração dos servidores municipais na Praça 19 de Dezembro ainda é pequena. As ruas no entorno estão liberadas e o trânsito é intenso pela curiosidade dos motoristas. A duas quadras dali, na rua Xavier da Silva (entre a Cândido de Abreu e Mateus Leme) esta bloqueada. Pelo menos uma dezena de viaturas da Polícia Militar estão no local Segundo a PM o posicionamento é estratégico para os deslocamentos necessários, tanto para a prefeitura, quanto para a câmara dos vereadores.
Depois de acatar recomendação do partido e votar contra os projetos do Executivo, vereador Tito Zeglin (PDT) chegou pouco antes das 8h30 à Ópera de Arame. Parlamentar chegou pelo acesso principal, acompanhado apenas de um assessor.
No segundo dia de votação do pacote de ajuste fiscal na Ópera de Arame, esquema de segurança feito pela Polícia Militar é o mesmo da segunda-feira. Hoje, entretanto, não há manifestantes. Ontem, pouco depois das 8h já era grande o número de servidores e sindicalistas que protestavam contra a votação dos projetos.
A promessa dos servidores foi de intensificar os protestos, mas com uma estratégia diferente: a promessa foi uma concentração em uma praça do Centro e caminhada até à Ópera de Arame.
Começamos aqui nossa cobertura em tempo real da votação em segundo turno de quatro dos projetos de ajuste fiscal propostos pelo prefeito Rafael Greca (PMN).
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Angieli MarosRepórter da Gazeta do Povo
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