A governadora Cida Borghetti (PP) recebeu, na manhã desta quarta-feira (11), no Palácio Iguaçu, membros da APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual. Na reunião houve um primeiro contato entre os servidores e a nova secretária de Educação, Lúcia Cortez. Durante o encontro, entretanto, não foram discutidas pautas específicas levadas pelo sindicato.
“Assumimos a secretaria ontem, então ainda estamos conhecendo os problemas. O objetivo do encontro foi abrir o caminho para o diálogo”, disse a secretária.
Para discutir as pautas dos servidores – que incluem reivindicações salariais, como o reajuste dos vencimentos, que estão congelados desde o ajuste fiscal –, novas reuniões devem acontecer nas próximas semanas. Um primeiro encontro já está marcado para a próxima terça-feira (17), e deve incluir, também, representantes da Secretaria da Fazenda.
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“A nossa pauta é bastante extensa e está apresentada permanentemente. Estamos na expectativa de que o governo reveja a questão do reajuste até a primeira assembleia da categoria, marcada para o dia 21 de abril”, afirmou o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.
Os servidores também reivindicam a revisão da redução dos salários dos professores temporários com contratos no regime PSS. Além disso, têm pautas relacionadas aos movimentos que aconteceram durante o governo de Beto Richa (PSDB). Eles pedem a anistia de professores, funcionários e estudantes que participaram de greves e ocupações nas escolas.
Aumento a servidores é cogitado
Conforme revelou o blog Caixa Zero, da Gazeta do Povo, está sendo cogitada no governo Cida Borghetti a possibilidade de dar algum reajuste aos servidores públicos, ainda que pequeno. O funcionalismo público estadual está com os salários congelados há 27 meses, em virtude de um ajuste fiscal feito pela administração Beto Richa (PSDB).
A gestão do tucano, inclusive, mandou à Assembleia Legislativa uma proposta de orçamento para 2019 que mantém o congelamento dos vencimentos dos servidores.
No entanto, a atual governadora vai disputar a reeleição este ano e poderia usar o aumento como um trunfo para elevar a popularidade. Aliados próximos no entanto descartam a possibilidade.
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