A prefeitura de Curitiba está buscando alternativas para viabilizar uma série de propostas do Curitiba Mais Energia. O projeto tem como objetivo fomentar a geração de energia renovável na capital e, além disso, introduzi-la na matriz energética do Executivo municipal. Por isso, no começo de agosto, o prefeito Rafael Greca (PMN) recebeu os representantes da missão técnica do C40 – uma rede de cidades comprometidas em enfrentar as mudanças climáticas – para apresentar as iniciativas da prefeitura.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Marilza Dias, o objetivo é buscar apoio no C40 para que os projetos possam ser ampliados para atendimento de toda a cidade. “Estamos trabalhando junto com a rede para implantar o sistema fotovoltaico nos terminais de ônibus de Curitiba e também uma usina no antigo aterro da Caximba”, explica.
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Nesses casos, Curitiba pleiteia US$ 1 milhão para estruturar os projetos e aumentar a abrangência das iniciativas. A proposta da prefeitura já passou pela primeira fase da avaliação do C40, mas ainda precisa ser aprovada na fase final. A previsão é de que a resposta definitiva venha até outubro.
Se a cidade for contemplada, a consultoria dos técnicos do C40 pode aumentar as chances dos projetos serem financiados por bancos ou agências internacionais.
Iniciativas em andamento
Os projetos do aterro e dos terminais não são os únicos que integram o Curitiba Mais Energia. Outras três iniciativas já estão em andamento: a instalação de placas fotovoltaicas e de lâmpadas mais econômicas no Palácio 29 de Março, sede da prefeitura; a implantação de uma central de geração de energia hidráulica no vertedouro do Parque Barigui; e a instalação do sistema fotovoltaico em conjuntos habitacionais da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab).
O primeiro foi contemplado em uma chamada pública da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e, por isso, está em fase de licitação. De acordo com Marilza, o sistema responderá por 50% do consumo energético do palácio. ”Da mesma forma, a central do Parque Barigui deve cobrir metade do consumo do parque”, diz a secretária. A previsão é de que, até março, ambos estejam concluídos.
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No caso da Cohab, o sistema fotovoltaico já está em funcionamento em 26 unidades do Moradias Faxinal, no Santa Cândida, desde março. “É um projeto piloto, que estamos acompanhando para definir como será a habilitação dos demais moradores interessados”, explica Marilza. A meta da prefeitura é de que, até o final da gestão de Greca, mil telhados de habitações populares tenham o sistema instalado.
Outros projetos do Curitiba Mais Energia incluem a geração de energia e de biogás no sistema de tratamento de resíduos, além da implantação de painéis fotovoltaicos na rodoferroviária.
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