A defesa do ex-governador Beto Richa (PSDB) e sua esposa, Fernanda Richa, tenta reverter a prisão do casal, cumprida na manhã desta terça-feira (11) como parte da operação Rádio Patrulha. Os advogados do candidato ao Senado impetraram um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça.
O ex-governador, a esposa, seu irmão, Pepe Richa, e o ex-secretário Ezequias Moreira passaram parte da manhã e o início da tarde presos na sede do Gaeco, em Curitiba. No meio da tarde, seguiram para uma audiência de custódia no Centro Judiciário de Curitiba. A audiência começou por volta das 16h e acabou no fim da tarde.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os sete presos na operação -- além dos já citados, estão Celso Frare, Aldair W. Petry e Dirceu Pupo -- serão levados ao Complexo Médico Penal, em Pinhais.
Prisão de Beto Richa
A prisão do ex-governador é decorrente da colaboração premiada do ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Junior e da investigação sobre um programa de manutenção em estradas rurais no interior do estado, o “Patrulha do Campo”.
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O programa havia sido lançado em 2012, na primeira gestão de Richa. O projeto disponibilizava máquinas – como tratores, niveladoras e escavadeiras – a consórcios de municípios, para ajudar nos reparos e manutenções das estradas rurais. As suspeitas são de que tenha havido direcionamento nas licitações para contratar as empresas que forneciam o maquinário – a Cotrans, a Terra Brasil e a Ouro Verde.
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