O julgamento da apelação da sentença do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi adiado novamente – pela segunda semana seguida. A primeira data marcada era 29 de novembro, mas os advogados do ex-deputado pediram para fazer a sustentação oral, adiando a análise do caso para 6 de dezembro. Agora é a assistência de acusação que alega que terá de adiar a votação, por causa do julgamento de outro caso marcado previamente no Distrito Federal. Assim, ficou para o dia 13 de dezembro o que deve ser a apreciação do caso no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
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Os desembargadores do tribunal irão analisar se o cálculo da pena a ser cumprida por Carli Filho foi adequado. Em fevereiro, no júri popular em que foi condenado, Carli Filho foi sentenciado a 9 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar. A defesa pede que a pena seja reduzida para 7 anos, enquanto o Ministério Público de primeira instância pediu que o período seja maior, de 14 anos. O MP de segunda instância, por sua vez, deu parecer sugeriu que a punição seja de 10 anos e 11 meses.
Se os desembargadores decidirem que a pena deve ser menor do que 8 anos, Carli Filho terá direito a cumprir toda a pena em regime semiaberto – ou seja, passar o dia em liberdade e dormir na prisão. Mas, como há poucas vagas para esse tipo de regime no país, é possível que o ex-deputado tenha que usar tornozeleira eletrônica, sem passar qualquer período na prisão.
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Relembre o caso
Na madrugada de 7 de maio de 2009, o então deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho dirigia embriagado e em alta velocidade em Curitiba quando colidiu com o veículo em que estavam Carlos Murilo de Almeida e Gilmar Rafael Yared, que morreram na hora.Depois de uma série de adiamentos e outras estratégias para protelar o julgamento, o caso foi a júri popular no final de fevereiro de 2018. Carli Filho foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão.
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