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Nova avaliação deve ser apresentada até o final desta semana | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Nova avaliação deve ser apresentada até o final desta semana| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O leilão do Hospital Evangélico de Curitiba e da Faculdade Evangélica do Paraná, que deveria acontecer na próxima sexta-feira (4), foi adiado e a nova data ainda não foi anunciada. De acordo com a 9ª Vara do Trabalho de Curitiba, o leiloeiro público Helcio Kronberg, responsável pela avaliação dos bens e estimativa de valores, solicitou aumento do prazo de entrega de um novo relatório de avaliação do conjunto hospital e faculdade, uma vez que teve de corrigir um primeiro laudo impugnado e fazer um novo.

Segundo o leiloeiro, um primeiro estudo da Caixa Econômica não demonstrou de forma detalhada bens como móveis, equipamentos e utensílios médicos, enxovais, e então o juízo compreendeu que era necessária uma nova avaliação. Kronberg está finalizando este processo e deve entregar o novo parecer até o final desta semana, incluindo avaliação da Faculdade Evangélica e do plano de saúde do grupo.

De acordo com o leiloeiro, a diferença de valores desta nova avaliação não deve ser tão expressiva. A princípio, o lance mínimo estipulado para o leilão do hospital e da faculdade era de R$ 146 milhões, sendo que R$ 20 milhões diziam respeito a estes bens que apresentaram divergências e que o juízo determinou a reavaliação.

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O juiz responsável pelo processo, Eduardo Milléo Baracat, acredita que todos os dados que necessitavam correção devem estar prontos até a próxima semana. A partir da nova avaliação, abre-se vistas e as partes devem aceitar ou contestar os novos valores. Em seguida, o juiz deve fixar o lance mínimo e publicar edital no mínimo 20 dias antes da possível data do pregão, tornando-o oficial. No caso do leilão que não vai acontecer, esperava-se que o edital fosse publicado no dia 4 de abril, o que não aconteceu.

A decisão da penhora foi tomada por Baracat, no final de 2017. Em janeiro, o juiz determinou a avaliação de todos os bens materiais e imateriais do complexo.

Desde dezembro de 2014, a Sociedade Evangélica Beneficente (SEB), responsável pelo Hospital, está sob intervenção da Justiça do Trabalho. As dívidas giram em torno de R$ 320 milhões, sendo que cerca de R$ 170 milhões são pendências tributárias e R$ 140 milhões são trabalhistas.

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