O ano letivo de 2019 irá começar com dois novos colégios militares no Paraná. A partir de fevereiro, iniciam as atividades o Colégio da Polícia Militar de Cornélio Procópio e o Colégio da Polícia Militar de Maringá. As novas unidades se somam às duas já existentes no estado. Com isso, cerca de 3 mil estudantes iniciarão o ano letivo em um colégio da PM paranaense.
As aulas na rede estadual de ensino começam em 14 de fevereiro. No total, são cerca de 1 milhão de alunos.
Atualmente, são duas as unidades da PM em atividade no estado: o Colégio da Polícia Militar do Paraná Cel. PM Felippe de Sousa Miranda, em Curitiba, e o Colégio da Polícia Militar de Londrina. As unidades se destacam na qualidade do ensino medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Veja aqui o desempenho delas.
Os alunos interessados em estudar nestas instituições neste ano, porém, terão que tentar a vaga futuramente. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informa que os colégios da PM já concluíram seu processo classificatório para 2019.
A boa notícia é que novas unidade estão previstas para o estado. Segundo a Secretaria de Educação, estão em fase de implementação o Colégio da Polícia Militar de Cascavel, o Colégio da Polícia Militar de Foz do Iguaçu e o Colégio da Polícia Militar de Pato Branco.
A unidade de Pato Branco, inclusive, teve sua implantação autorizada no último dia 10 por decreto do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Já está definido que a escola irá usar a estrutura do Colégio La Salle, que fica em uma área central da cidade.
Segundo o governo, a ideia é que a unidade de Pato Branco, a primeira do Sudoeste, comece a funcionar no ano que vem.
Como funcionam os colégios da PM?
As duas novas unidades que entram em funcionamento em 2019 utilizam estruturas de colégios já existentes. O Colégio Estadual Alberto Carazzai, em Cornélio Procópio, e o Colégio Estadual João XXIII, em Maringá, foram transformados em colégios da PM.
Quando o anúncio das novas unidades foi feito, em outubro, o governo explicou que, como passariam a ser colégios da PM, as escolas estaduais sofreriam mudanças. Os professores continuarão contratados pela rede estadual de ensino, mas o diretor das instituições passa a ser indicado pela Secretaria de Segurança Pública, e não eleito pela comunidade.
Além disso, informou o governo na ocasião, o uso de uniforme será obrigatório para os alunos, que também terão que obedecer regras da formação militar. A proposta pedagógica continua a mesma, estabelecida pela Secretaria de Educação.
Oposição diminui ênfase no STF e retoma pautas usuais do Congresso
“Conspiração tabajara”: Mourão ironiza suposta trama golpista e critica investigação; acompanhe o Entrelinhas
Faltam justificativas para prisão de Braga Netto
Pesquisa mostra consolidação da direita nos estados e indefinição no antagonismo a Lula em 2026
Deixe sua opinião