O G7 – grupo que reúne sete federações do setor produtivo do Paraná – quer ajudar o próximo governador a fomentar o desenvolvimento do estado. Para isso, elaborou um documento em que dá sugestões para os candidatos ao Executivo estadual para a condução do próximo mandato. As ideias são destinadas às mais diversas áreas – administração, segurança pública, infraestrutura e meio ambiente, por exemplo – e foram debatidas pelo G7 com Cida Borghetti (PP), João Arruda (MDB) e Ratinho Junior (PSD) na manhã da última segunda-feira (27).
De acordo com José Roberto Ricken, coordenador do G7 e presidente da Federação das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar) , o documento é resultado de um esforço das sete federações para chegar a sugestões que contemplem as necessidades do estado. “Não temos nenhuma proposta que seja de interesse particular de alguém. As federações buscaram estabelecer uma visão de futuro que sirva ao bem comum”, afirma.
O G7 é formado pela Fecoopar; pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio); pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep); pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); pela Associação Comercial do Paraná (ACP); pela Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar); e pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap).
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Estrutura mais enxuta
Entre as sugestões apresentadas pelo grupo, Ricken destaca a necessidade de modernização da máquina pública. “Não podemos abandonar o equilíbrio das contas do estado, mas ele não pode vir somente com o aumento de impostos. É preciso reduzir custos”, diz.
Uma das sugestões do G7 é que a estrutura de secretarias estaduais seja revista, com a possibilidade de unir algumas pastas. “Não estamos apontando quais, mas o pensamento do grupo é de que a gestão precisa ser mais efetiva e transparente”, explica Ricken.
Mais infraestrutura e integração
Demandas de infraestrutura também têm papel de destaque entre as sugestões apresentadas pelo G7. Duplicações de rodovias, ampliações e instalação de aeroportos – especialmente no interior –, portos e ferrovias estão no documento. “O Paraná precisa dessas melhorias para que possa crescer. Da mesma forma, é preciso pensar em alternativas para aumentar a geração de energia no estado. Precisamos ser competitivos nos mercados nacional e internacional”, afirma o coordenador.
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Outro ponto defendido pelo G7 para aumentar a competitividade dos produtos paranaenses pressupõe a interlocução entre o próximo governador e a esfera federal. A ideia é de que o governador do estado trabalhe de forma integrada aos representantes do Paraná na Câmara e no Senado. “É preciso pensar no estado, e não em partidos políticos”, defende Ricken.
A mesma premissa de integração é a sugestão do G7 para as tratativas do Paraná com os demais estados da região Sul. “Também temos problemas sociais e precisamos de mais investimentos. A região precisa ser melhor defendida no âmbito federal”, diz.
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