Com a prisão do ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) , na manhã desta terça-feira (11), nenhum assunto foi mais comentado nas redes sociais. O nome de Richa esteve presente nos trend topics do Twitter e também registrou altas de busca no Google. Assim, os postulantes do Palácio Iguaçu também se manifestaram publicamente no Facebook.
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A diferença do discurso é clara. Enquanto Ratinho Junior (PSD) e Cida Borghetti (PP) , principais candidatos ao governo do estado e que fizeram parte do governo de Beto, comentam a corrupção e a justiça de forma superficial, sem citar o nome do tucano, Dr. Rosinha (PT) é mais enfático e João Arruda (MDB) , sarcástico.
Ratinho e Cida têm tentado se distanciar de Richa, principalmente por causa da rejeição ao mandato e casos que estão interferindo nas eleições, como o massacre do dia 29 de abril.
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Leonir Batisti, coordenador do Gaeco, lembrou que o MP tenta se pautar de acordo com as próprias condições. “Não há uma vedação legal de se fazer investigações no período pré-eleitoral. Eu sei que quando atinge uma pessoa que é candidata, obviamente isso interfere, mas não podemos parar os trabalhos por motivos dessa natureza”, declarou e reafirmou que não foi pensada ou premeditada qualquer hipótese de prejudicar Richa e sua candidatura.
Beto Richa e a esposa, Fernanda Richa, foram alvos de mandados de prisão temporária, de cinco dias. A prisão está relacionada a supostas fraudes no programa Patrulha do Campo. Segundo o Gaeco, a operação apura direcionamento de licitação para beneficiar empresários e o pagamento de propina a agentes públicos, além de lavagem de dinheiro no programa, entre 2012 e 2014.
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