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Dois fatores são fundamentais para definir como vai ser a corrida ao Senado no Paraná em 2018. Um deles é a decisão de Beto Richa (PSDB) de ficar no governo ou sair candidato. O outro, o caminho a ser tomado pelo procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

Caso os dois decidam concorrer, tornam-se provavelmente os candidatos mais fortes pelas duas vagas a que o estado tem direito. Os motivos são bem diferentes: Beto Richa teve a máquina na mão por oito anos e conta com inúmeros cabos eleitorais. É um político no mais estrito senso da palavra.

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Deltan Dallagnol é seu oposto, em certo sentido. Nunca participou da vida partidária e, se for candidato, provavelmente terá como marca o discurso de se posicionar contra a política tradicional. Posará como o representante de uma categoria que enfrentou os políticos.

Além deles, no entanto, há uma fila de pretendentes ao cargo - até porque dois senadores terão de decidir se tentam ou não renovar o mandato: Roberto Requião (PMDB), que tem situação mais confortável, e Gleisi Hoffmann (PT), que enfrenta situação jurídica bem complicada.

Nos 24 minutos do terceiro podcast Pequeno Expediente , sobre política paranaense, os jornalistas Rogerio Galindo e Euclides Lucas Garcia comentam a corrida e mostram como ela está se desenhando, um ano antes de os paranaenses irem às urnas.

O podcast está disponível abaixo e pode ser assinado nos principais aplicativos de smartphones, tanto para Apple quanto para Android. Semanalmente há novos episódios disponíveis com participação da equipe de reportagem do jornal.

Ouça o podcast aqui:

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