Coletiva da Polícia Federal para falar sobre a nova fase da Lava Jato| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira (11) uma entrevista coletiva sobre a 53ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada mais cedo e batizada de “Piloto”. Essa nova fase teve mandados de busca e apreensão na residência do ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) e em órgãos como o Departamento de Estradas de Rodagens (DER/PR) e o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Veja como foi a coletiva e acompanhe os comentários da equipe da Gazeta do Povo.

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O foco é a apuração de pagamentos indevidos feitos pela Odebrecht para garantir a licitação da rodovia PR-323. Segundo as investigações, “Piloto” era o codinome atribuído a Richa na planilha de propinas do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira Odebrecht.

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Aliados de Richa, Deonilson Roldo, chefe de Gabinete e braço direito de Richa, um de seus subordinados no governo e Jorge Atherino empresário, foram alvo de mandados de prisão da Lava Jato e serão levados para a Superintendência da PF na capital do Paraná.

Coincidência

Ainda na manhã desta terça-feira, o ex-governador  foi preso em sua casa, no bairro Mossunguê, em Curitiba.  A esposa dele, Fernanda Richa, também foi presa. Ambos foram alvo de mandados de prisão temporária pedidos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço de investigação sobre crime organizado do Ministério Público do Paraná (MP-PR). A prisão estaria relacionada a supostas fraudes no programa Patrulha Rural. 

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Embora ambas as operações tenham sido realizadas no mesmo dia, o procurador do MPF, Diogo Castor, que atua na Lava Jato, disse que foi surpreendido ao saber da operação do Gaeco, que prendeu Beto Richa.

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