No 12 de novembro acontece a eleição para escolher o próximo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). O mais votado terá a missão de administrar um orçamento anual de R$ 3 bilhões, comandando 900 magistrados e 18 mil funcionários. Por entender que as decisões tomadas no TJ-PR, tanto na esfera política como administrativa, afetam todos os paranaenses, a Gazeta do Povo convidou os quatro candidatos para uma rodada de entrevistas, transmitidas ao vivo pelo site e pelas redes sociais.
Na tarde desta quarta-feira (7), o desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira compareceu ao estúdio e respondeu o que pretende fazer caso seja eleito. A entrevista com o desembargador Fernando Wolff Bodziak estava previamente agendada para a tarde de sexta-feira (9), mas ele reconsiderou e cancelou a participação. A desembargadora Lídia Maejima chegou a informar, por meio de assessores, que estava tentando encaixar a entrevista na agenda de compromissos, mas posteriormente decidiu não comparecer. O desembargador Rogério Luís Nielsen Kanayama preferiu não participar da rodada de entrevistas com os candidatos.
De dois em dois anos, o Judiciário paranaense escolhe os integrantes do comando do TJ-PR, que inclui também outros cinco postos: primeiro e segundo vice-presidente, ouvidor-geral, corregedor e corregedor-geral. O mandato começa em 2019. Somente os 120 desembargadores têm direito a voto.
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Adalberto Jorge Xisto Pereira
Curitibano, formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná em 1988. Foi promotor de Justiça antes de ingressar na magistratura, com atuações em União da Vitória, Realeza, Siqueira Campos, Toledo e, Ponta Grossa, até ser promovido para a cidade natal. Foi também professor de Direito. É desembargador desde 2008. Foi presidente do Tribuna Regional Eleitoral em 2017.
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