Depois do anúncio de que a prefeitura não vai adotar o projeto de coleta de lixo elaborado na gestão passada, o ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT) acusou a gestão de Rafael Greca (PMN) de abrir mão de “implantar soluções modernas, que vêm sendo adotadas pelos países mais desenvolvidos” em prol da “manutenção do monopólio do lixo em Curitiba”.
A atual gestão rebate a acusação de Fruet. Em nota, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente afirmou que “a decisão tomada pela equipe da Prefeitura deve-se única e exclusivamente a critérios técnicos e de eficiência dos serviços para a cidade”.
Sindicato das empresas de ônibus diz que tarifa técnica deveria ser 19% maior
O texto ainda diz que “a gestão anterior solicitou a economia por meio da supressão de serviços de varrição e diminuição de frequência de coleta, entre outros cortes de benefícios para a população, o que não se sustentaria a longo prazo”.
Pressão sobre vereadores contra ajustes de Greca vira caso de polícia
Leia a matéria completaOutra acusação de Fruet rebatida pela atual gestão é de que com a decisão de não licitar o projeto elaborado em 2016 a prefeitura estaria perdendo linhas de financiamento do Banco Mundial e do BNDES que já estavam asseguradas para implementação das soluções.
“Não havia garantia de financiamento atrelada ao projeto proposto pelo IFC, que seguiu as recomendações da gestão passada [...]. Ainda assim, nada impede que outros projetos que a prefeitura venha a apresentar no futuro possam buscar recursos do Banco Mundial e do BNDES, ampliando o escopo do projeto para atender melhor a população”, diz a nota.
Decisão da gestão Greca
Na terça-feira (4), a Gazeta do Povo noticiou que a atual gestão optou por descartar o modelo apresentado pelo ex-prefeito Gustavo Fruet para a coleta e gestão do lixo em Curitiba.
No próximo dia 26 vence o contrato emergencial da prefeitura de Curitiba com a Cavo – empresa que presta serviços de limpeza pública e coleta de lixo na capital. Para garantir a continuidade da prestação do serviço, a prefeitura optou por fazer um contrato emergencial de, no máximo, seis meses. Esse é o período em que o Executivo espera concluir a licitação definitiva para limpeza pública e coleta e manutenção de resíduos. O processo licitatório para a contratação definitiva começa no dia 18 de abril, quando a prefeitura realiza audiência pública sobre o tema, no Jardim Botânico.
Clima e super-ricos: vitória de Trump seria revés para pautas internacionais de Lula
Nos EUA, parlamentares de direita tentam estreitar laços com Trump
Governo Lula acompanha com atenção a eleição nos EUA; ouça o podcast
Pressionado a cortar gastos, Lula se vê entre desagradar aliados e acalmar mercado
Deixe sua opinião