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Greca (à esq.) e Fruet no começo da transição entre as gestões | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo
Greca (à esq.) e Fruet no começo da transição entre as gestões| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo

Depois do anúncio de que a prefeitura não vai adotar o projeto de coleta de lixo elaborado na gestão passada, o ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT) acusou a gestão de Rafael Greca (PMN) de abrir mão de “implantar soluções modernas, que vêm sendo adotadas pelos países mais desenvolvidos” em prol da “manutenção do monopólio do lixo em Curitiba”.

A atual gestão rebate a acusação de Fruet. Em nota, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente afirmou que “a decisão tomada pela equipe da Prefeitura deve-se única e exclusivamente a critérios técnicos e de eficiência dos serviços para a cidade”.

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O texto ainda diz que “a gestão anterior solicitou a economia por meio da supressão de serviços de varrição e diminuição de frequência de coleta, entre outros cortes de benefícios para a população, o que não se sustentaria a longo prazo”.

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Outra acusação de Fruet rebatida pela atual gestão é de que com a decisão de não licitar o projeto elaborado em 2016 a prefeitura estaria perdendo linhas de financiamento do Banco Mundial e do BNDES que já estavam asseguradas para implementação das soluções.

“Não havia garantia de financiamento atrelada ao projeto proposto pelo IFC, que seguiu as recomendações da gestão passada [...]. Ainda assim, nada impede que outros projetos que a prefeitura venha a apresentar no futuro possam buscar recursos do Banco Mundial e do BNDES, ampliando o escopo do projeto para atender melhor a população”, diz a nota.

Decisão da gestão Greca

Na terça-feira (4), a Gazeta do Povo noticiou que a atual gestão optou por descartar o modelo apresentado pelo ex-prefeito Gustavo Fruet para a coleta e gestão do lixo em Curitiba.

No próximo dia 26 vence o contrato emergencial da prefeitura de Curitiba com a Cavo – empresa que presta serviços de limpeza pública e coleta de lixo na capital. Para garantir a continuidade da prestação do serviço, a prefeitura optou por fazer um contrato emergencial de, no máximo, seis meses. Esse é o período em que o Executivo espera concluir a licitação definitiva para limpeza pública e coleta e manutenção de resíduos. O processo licitatório para a contratação definitiva começa no dia 18 de abril, quando a prefeitura realiza audiência pública sobre o tema, no Jardim Botânico.

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