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Mandados foram cumpridos em cinco cidades do estado | Divulgação/MPPR
Mandados foram cumpridos em cinco cidades do estado| Foto: Divulgação/MPPR

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR), cumpriu, na manhã desta quinta-feira (29), seis mandados de busca e apreensão em Ponta Grossa, Londrina, São João do Triunfo, Pinhão e Reserva. A operação é parte de uma investigação envolvendo a atuação de um auditor da Receita Estadual na fraude de licitações. O servidor acabou preso porque foi flagrado com porte ilegal de arma. Outras duas pessoas foram presas em Pinhão por porte de munição.

De acordo com a investigação, o servidor era dono de pelo menos seis empresas que estavam em nome de outras pessoas. No esquema, as empresas do auditor – que não teve o nome divulgado – disputavam as mesmas licitações, porque formalmente não pertenciam a ele.

“Ainda não conseguimos verificar se havia alguma prática de corrupção envolvendo outros funcionários da própria Receita ou das prefeituras que fizeram as licitações”, explica Leonir Batisti, coordenador do Gaeco.

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As empresas identificadas atuavam no ramo de transportes dentro dos municípios. O Gaeco também não divulgou quais são elas. Além do esquema de fraude, o MPPR também investiga a ocultação de patrimônio por parte do auditor. “Ele não era o dono formal das empresas, mas o dinheiro retornava para ele de alguma maneira”, diz Batisti.

O esquema foi descoberto depois da morte de um dos laranjas, que era uma pessoa em situação de rua. A família dele identificou que havia veículos e empresas em seu nome, e comunicou o fato à Polícia Federal (PF). A PF, então, encaminhou a denúncia para o MPPR, que está conduzindo as investigações.

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