O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR), cumpriu, na manhã desta quinta-feira (29), seis mandados de busca e apreensão em Ponta Grossa, Londrina, São João do Triunfo, Pinhão e Reserva. A operação é parte de uma investigação envolvendo a atuação de um auditor da Receita Estadual na fraude de licitações. O servidor acabou preso porque foi flagrado com porte ilegal de arma. Outras duas pessoas foram presas em Pinhão por porte de munição.
De acordo com a investigação, o servidor era dono de pelo menos seis empresas que estavam em nome de outras pessoas. No esquema, as empresas do auditor – que não teve o nome divulgado – disputavam as mesmas licitações, porque formalmente não pertenciam a ele.
“Ainda não conseguimos verificar se havia alguma prática de corrupção envolvendo outros funcionários da própria Receita ou das prefeituras que fizeram as licitações”, explica Leonir Batisti, coordenador do Gaeco.
ELEIÇÕES 2018: acompanhe notícias do Paraná
As empresas identificadas atuavam no ramo de transportes dentro dos municípios. O Gaeco também não divulgou quais são elas. Além do esquema de fraude, o MPPR também investiga a ocultação de patrimônio por parte do auditor. “Ele não era o dono formal das empresas, mas o dinheiro retornava para ele de alguma maneira”, diz Batisti.
O esquema foi descoberto depois da morte de um dos laranjas, que era uma pessoa em situação de rua. A família dele identificou que havia veículos e empresas em seu nome, e comunicou o fato à Polícia Federal (PF). A PF, então, encaminhou a denúncia para o MPPR, que está conduzindo as investigações.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Eficiência administrativa
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump