O governo de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) está prestes a completar três meses sem que alguns dos nomeados estejam trabalhando nas secretarias que foram anunciadas. É que o projeto de reforma administrativa – que muda a estrutura de gestão e chegou a ser aventado para a votação em janeiro, suspendendo o recesso legislativo – ainda não foi apreciado. Diante de falhas e inconsistências detectadas por parlamentares, a proposta que foi enviada à Assembleia Legislativa do Paraná em fevereiro passou por alterações e foi reencaminhada, como substitutivo geral, na quarta-feira (20).
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O deputado estadual Soldado Fruet (Pros) – que havia apresentado uma contestação, dizendo que a reforma acabaria gerando uma economia menor do que a prevista e até alguns aumentos de despesas – informou, por meio da assessoria, que irá analisar cuidadosamente o novo texto e só então se posicionar.
O comunicado oficial do governo, divulgado pela Agência Estadual de Notícias, enfatiza que a reforma significará redução anual de R$ 10,6 milhões em despesas e extinção de 339 cargos comissionados e funções gratificadas. O trabalho foi elaborado em parceria com a Fundação Dom Cabral.
A previsão de aprovar o projeto ainda em março, feita pelo líder do governo, deputado estadual Hussein Bakri (PSD), em fevereiro, dificilmente se confirmará. Como chegou à Assembleia no dia 20 de março, só seria aprovado em 11 dias caso fosse apreciado e votado a toque de caixa.
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