![Greca reage no Facebook contra denúncia de fraude na eleição: “Fiquei uma onça” Prefeito de Curitiba, Rafael Greca, reagiu à denúncia sobre fraude nas eleições | Jonathan Campos/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2017/06/56a777179d81e7f640dd4f04894403fc-gpLarge.jpg)
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), usou as redes sociais neste sábado (17) para reagir contra a denúncia de fraude na disputa eleitoral em que derrotou o candidato Ney Leprevost (PSD). O caso veio à tona após o jornalista Celso Nascimento publicar, em sua coluna na Gazeta do Povo, sobre as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Veja a postagem do prefeito Rafael Greca
Após milhares de feedbacks negativos, “Prefs” de Curitiba bloqueia avaliação de usuários no Facebook
![](https://media.gazetadopovo.com.br/2017/06/e257ec095028c1dfaaeded1644cf90ae-gpMedium.jpg)
A ação teve início durante a apuração de suposta compra e venda de alvarás, que seriam intermediadas por servidores da Secretaria Municipal de Urbanismo. A partir de escutas envolvendo uma ex-secretária, funcionários da pasta e um dos coordenadores da campanha de Greca no ano passado, descobriu-se que servidores foram encarregados de escarafunchar arquivos da Secretaria de Urbanismo que caracterizassem a suposta fraude na locação do terreno do Instituto Paranaense de Cegos para o irmão do candidato Ney Leprevost.
Tanto no perfil como em sua página no Facebook, Greca fez uma longa postagem em que diz que a denúncia é “difamação e calúnia” e “merece o repúdio” dele. “Fiquei uma onça”, escreveu.
Segundo o prefeito, os problemas na Secretaria de Urbanismo, entre 2013 e 2016, transformaram a pasta num “balcão de negócios, incluindo aí o alvará do terreno que a família Leprevost alugou do Instituto Paranaense dos Cegos para a construção de uma casa de eventos”.
Ainda conforme Greca, o próprio colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na época da propaganda eleitoral, negou a Leprevost vários pedidos de direito de resposta, “ante a veracidade do fato e da robusta prova”.
O prefeito concluiu que uma auditoria determinada por ele na Secretaria do Urbanismo, antes mesmo da ação do Gaeco, trará luz aos fatos e ação judicial aos envolvidos no episódio.
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