| Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

O coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, afirmou que a investigação que culminou na prisão do ex-governador Beto Richa (PSDB) e seus aliados começou em maio, quando Tony Garcia procurou o Ministério Público. “Ao contrário do que alardearam, não estamos investigando há quatro anos e teríamos segurado para posteriormente usar no momento eleitoral. Quero deixar muito claro que não aconteceu. Os fatos aconteceram a partir de maio”, afirmou.

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“Reafirmamos que a legislação não impede. Somos pagos pela sociedade para fazer isso que estamos tentando fazer. Paradoxo é que algumas pessoas achem que temos que parar para depois. Jamais me prestaria a tal condição, iniciar alguma operação, ou buscar deliberadamente alguma investigação contra o partido verde, amarelo, azul”, disse, em frente à sede do Gaeco, onde alguns dos presos prestavam depoimento.

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“Algumas pessoas têm como esporte criticar o Ministério Público, inclusive pessoas de alta representatividade na República. Nós, quando avaliamos a circunstância, sabemos que haverá repostas. Tudo o que fazemos, fazemos determinados dentro da legalidade absoluta. Não tem partido, não tem cor. Ruim que tenha sido nesse momento, mas fizemos tudo o que podemos enquanto promotores”, apontou.

O Gaeco não adiantou se deve pedir nova prisão dos investigados e não adiantou quando Joel Malucelli deve depor. “Estamos recebendo a cada momento novas informações, para avaliar qual é o próximo passo”, informou Leonir. Ele também confirmou que os empresários presos são investigados por fraudar a licitação do programa Patrulha no Campo.

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O coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, disse nesta sexta-feira (14) que algumas provas são patentes e inegáveis. “Os investigados têm a possibilidade legal de não falar nada, de contar a mesma versão, é um direito”, disse. “O Pepe Richa não disse nada, outras pessoas admitiram algumas coisas que a rigor não é possível negar e acrescentaram algumas informações. Não temos como detalhar nesse momento”.