A produção de energia da usina hidrelétrica de Itaipu voltou a cair em 2017, depois de ter atingido o seu pico histórico no ano anterior. Foram gerados 96,3 milhões de megawatts-hora (MWh) neste ano, queda de 6,6% em relação ao recorde de 2016, de 103,1 milhões de MWh.
Apesar da retração, o desempenho de 2017 foi o quarto maior da história da usina, que tem 33 anos e sete meses de operação. Segundo a empresa, o resultado é equivalente ao que se costuma registrar em anos de condições hidrológicas favoráveis. A produção seria capaz de atender o consumo do Brasil por 72 dias ou o da cidade de São Paulo por três anos e três meses.
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Além disso, o ano termina com dezembro registrando o desempenho mensal mais alto da história da usina. Com a ajuda de chuvas localizadas nos últimos meses e das que caíram nos últimos dias ao longo da Bacia do Rio Paraná, o último mês de 2017 produziu 9,2 milhões de MWh e superou o desempenho de julho de 2012, que até então era o dono da maior marca, com 9,1 milhões de MWh.
A usina binacional também contribuiu para diminuir a utilização das termoelétricas. Com isso, a partir de janeiro a bandeira tarifária do setor elétrico deixa de ser a vermelha nível 1, que cobra R$ 3 a mais por cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, e passa a ser verde, sem o custo adicional para o consumidor.
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