Sede do TJ-PR, em Curitiba| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo/Arquivo

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) e o Ministério Público Estadual (MP) decidiram suspender os trabalhos nesta sexta-feira (28), em Curitiba e na região metropolitana, em virtude da greve geral convocada para todo o país em protesto às reformas propostas pelo governo Temer. Como contrapartida, os servidores terão de compensar em maio as horas não trabalhadas.

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De acordo com decreto judiciário assinado pelo presidente do TJ, desembargador Renato Braga Bettega, a decisão levou em conta a paralisação do transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana; a concentração de manifestantes que deve ocorrer em torno do prédio principal e de outras unidades do TJ no Centro Cívico, na capital; e também a necessidade de resguardar a segurança dos servidores e do patrimônio público do tribunal.

Veja quem vai parar na greve geral desta sexta-feira (28)

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Pelo decreto, a suspensão do expediente nas outras estruturas do TJ, inclusive no interior do estado, ficará a critério do juiz diretor de cada fórum. Onde houver paralisação, os servidores terão de trabalhar uma hora a mais durante sete dias, a partir da próxima terça-feira (2).

O TJ ainda determinou a prorrogação dos prazos administrativos e judiciais que venceriam nesta sexta-feira para a próxima terça-feira.

Ministério Público

Em virtude da decisão do TJ, o MP também suspendeu os trabalhos nesta sexta-feira, em Curitiba e na região metropolitana. Nos foros regionais e nas comarcas do interior do estado, a suspensão ocorrerá se a estrutura do Judiciário local parar. Nos próximos dias 30 dias, os servidores do órgão terão de compensar as horas paradas desta sexta.

“A decisão foi tomada considerando o impacto causado pela indicação de greve geral em diversos segmentos da sociedade, com notícia de manifestações e adesão de vários setores, inclusive do transporte coletivo”, justifica o MP.

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