
A resposta dos magistrados estaduais à conclamação feita pelos juízes federais para cruzar os braços, em forma de protesto pela possibilidade de fim do auxílio-moradia, veio em forma de uma carta. Assinada pelos presidentes dos tribunais estaduais, a carta de Alagoas manifestou posição contrária à greve. O documento foi discutido durante um encontro da categoria, realizado no início do mês. O conteúdo da carta foi reproduzido no site do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Está prevista para esta quinta-feira (15) uma paralisação nacional na Justiça Federal, em resposta à marcação do julgamento do benefício no Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 22. Apesar de defenderem a continuidade do benefício, os magistrados estaduais declararam que consideram “inadmissível pressionar os ministros da Suprema Corte com paralisação de atividade essencial à sociedade, devendo prevalecer sempre a autonomia e a independência funcional do magistrado.”
LEIA MAIS: Somente 35 magistrados do TJ-PR não recebem auxílio-moradia
De acordo com a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), não há informação de que algum dos 900 juízes e desembargadores do estado vá aderir, isoladamente, à paralisação.
Governo e STF resgatam ranço antiamericano para reagir a embate entre EUA e Moraes
“Ainda Estou Aqui” e Bolsonaro motivam STF a rever Lei da Anistia
Os “Soldados de Jesus” e o primeiro traficante brasileiro que pode ser enquadrado como terrorista
Frases da Semana: “Não esquecemos, Alexandre… não esquecemos de forma alguma”
Deixe sua opinião