A prefeitura de Curitiba vai desativar três unidades da rede Leve Curitiba, que vende souvenirs e artigos produzidos por artesãos e artistas da capital paranaense. As lojas que serão fechadas foram consideradas deficitárias, após uma análise recente feita pela administração municipal. A Leve Curitiba é administrada pelo Instituto Pró-Cidadania (IPC), associação sem fins lucrativos que atravessa uma crise financeira. O lucro obtido com a venda dos produtos é revertido a projetos sociais mantidos pela entidade.
Duas unidades que vão fechar as portas por estarem no vermelho: a do Largo da Ordem e a loja que fica no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Além delas, a loja da Leve Curitiba localizada dentro do Zoológico Municipal também será desativada, mas por problemas no contrato do ponto comercial.
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Com a redução, a Leve Curitiba continua a manter um quiosque no Aeroporto Afonso Pena e lojas em espaços administrados pelo município: no Parque Barigui, Parque Tanguá, Jardim Botânico e Mercado Municipal. Além disso, a rede mantém a unidade instalada na Torre Panorâmica, cujo espaço é cedido em comodato.
A Leve Curitiba foi criada há 17 anos, quando a primeira-dama Margarita Sansone era presidente do IPC (que, à época, se chamava IPCC). Entre as coleções vendidas pela marca, estão a Capivara de Curitiba, Petit Pavé, J. Turin, Etnias e Sou Curitiba, entre outras. A rede também tem um site para venda dos souvenirs.
A rede é o único convênio que o IPC mantém com a prefeitura de Curitiba. Na semana passada, o instituto alterou seu estatuto, com vistas a expandir sua atuação a cidades de outros estados. Paralelamente, a entidade tenta retomar projetos em parceria com Curitiba, principalmente o programa Unidade de Valorização de Reciclagem (UVR), programa socioambiental que já manteve quase 200 funcionários.
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