Ogier Buchi (PSL) conseguiu entregar a documentação ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e voltou a fazer parte do rol de dez potenciais concorrentes ao Palácio Iguaçu. Desautorizado pelo partido, ele continuava com a situação em suspenso até que conseguisse provar que representava a vontade partidária. O arquivo, recebido pelo TRE às 16h07 deste sábado (18), será analisado nos próximos dias, até 17 de setembro, juntamente com todos os outros nove pedidos de candidatura ao governo do Paraná. Em breve, as informações sobre Ogier Buchi devem entrar também no DivulgaCand, plataforma de divulgação da Justiça Eleitoral.
O partido não entregou a documentação do candidato até quarta-feira (15), prazo legal para o registro, e ele providenciou uma candidatura individual. O imbróglio se avolumou quando foi distribuído um áudio do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), no qual declara abertamente apoio a Ratinho Jr. (PSD). no mesmo dia. Naquele momento, fontes internas do PSL garantiram à Gazeta do Povo que o partido não teria candidato ao governo na prática e que o registro não foi endossado pela sigla. Com a candidatura em suspenso, Ogier Buchi precisou de uma medida judicial para conseguir participar do debate realizado na noite de quinta-feira (16), pela Band.
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Questionado pela Gazeta do Povo, Ogier Buchi destacou que foi convidado a ser candidato pelo próprio partido e que tem a ata da convenção partidária, avalizando a escolha dele. Ainda que haja uma intervenção no PSL, com alterações no diretório estadual, o candidato destaca que a decisão registrada em ata não pode ser mudada. Os filiados aprovaram a chapa coligada com mais dois partidos, PTC e Patriota, lançando candidato ao governo. “Fui convidado e aceitei. Vou participar do pleito”, disse. O PSL ainda não se pronunciou sobre o aceite da documentação de Ogier Buchi pelo TRE.
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