O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de liberdade feito por Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB). Roldo foi preso em 11 de setembro do ano passado no âmbito da Operação Piloto. Ele está detido no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Roldo tentava uma “extensão” do benefício dado ao empresário Jorge Atherino, também alvo da Operação Piloto. Atherino deixou a prisão nesta quarta-feira (16), por uma decisão do ministro Dias Tofolli, assinada no último sábado (12).
Na esteira da liminar dada a Atherino, a defesa de Roldo protocolou um “pedido de extensão”, que foi indeferido no início da noite desta quarta-feira (16) pelo ministro Luiz Fux. A íntegra da decisão ainda não foi divulgada.
Agora, a defesa de Roldo aguarda a análise de outro habeas corpus solicitado ao STF, e que também está nas mãos do ministro Luiz Fux.
Na Operação Piloto, Atherino e Roldo respondem por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Em troca de propina, eles teriam garantido a vitória da Odebrecht na licitação de uma obra na PR-323, de responsabilidade do governo do Paraná. Ambos negam os crimes.
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