As tarifas praticadas pela Autopista Planalto Sul – que administra a BR-116 no trecho entre Curitiba e Lages (SC) – serão reajustadas no primeiro minuto desta terça-feira (19). Para veículos de passeio, o valor passa de R$ 5,60 para R$ 6. São cinco praças de pedágio, sendo duas no Paraná (Fazenda Rio Grande e Rio Negro).
O porcentual de reajuste, de 7,14%, foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Além da reposição inflacionária, prevista a partir do Índice de Preços ao Consumidor – Ampliado (IPCA), foi também considerado o impacto da Lei dos Caminhoneiros (Lei nº 13103/2015), que prevê a não-cobrança dos eixos suspensos para caminhões vazios e o aumento da tolerância dos limites de peso, passando de 5% para 10%.
NO MAPA: Calcule quanto irá pagar de pedágio nas estradas do PR e de SC
O superintendente da Planalto Sul, César Sass, explica que os R$ 0,40 de reajuste são decorrentes de vários fatores que pesam sobre a tarifa. Do total, R$ 0,16 são da reposição inflacionária, do IPCA, R$ 0,03 são do arredondamento do valor no ano anterior; gastos com desapropriações e outros custos administrativos representaram R$ 0,03 e os descontos aplicados aos caminhoneiros, a partir dos eixos suspensos, impactaram a tarifa em R$ 0,04.
A concessionária foi penalizada com R$ 0,01 de desconto por atraso em obras. O restante do reajuste é consequência de acordos de anos anteriores, que incluíram obras no projeto, e representaram R$ 0,08 de diferença na tarifa (o chamado fluxo marginal) e mais R$ 0,08 da aprovação do projeto que pretende duplicar mais 78,8 quilômetros da BR-116.
A previsão mais otimista, segundo Sass, é que as obras comecem em meados de 2019. No Paraná, serão dois trechos: de Mandirituba até o trevo de Piên e todo o trecho urbano de Rio Negro.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas