Um pedido de vista do desembargador Antonio Loyola, integrante do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), adiou mais uma vez o resultado do julgamento sobre a hora-atividade dos professores da rede estadual, nesta segunda-feira (7). Desde o início de 2017, por uma decisão do governo estadual, o tempo remunerado para preparar aulas e corrigir trabalhos e provas caiu de sete para cinco horas por semana.
A expectativa era do encerramento do caso nesta segunda, mas o pedido de vista de Loyola foi considerado uma “supresa”. Ele não estava presente nas sessões anteriores e não proferiu seu voto. A APP-Sindicato chegou a comemorar quando o desembargador Antonio Renato Strapasson decidiu a favor dos professores. Segundo ele, o governo deveria ter mudado a lei para poder reduzir o benefício da categoria.
Na primeira sessão, no dia 17 de julho, quando a votação estava empatada em 11 a 11, o desembargador Renato Strapasson pediu vista para analisar o processo.
De acordo com a APP-Sindicato, o cálculo feito pelo governo prejudicava os professores. Alguns estariam tendo que trabalhar em até 12 escolas para cumprir a jornada, e também em municípios diferentes. Os docentes estariam relatando desgaste físico e também gastos financeiros com os deslocamentos. Além disso, com a redução na hora-atividade, muitos que ocupavam cargos temporários ficaram desempregados.
Na última tentativa de votação, no dia 17 de julho, quando a votação estava empatada em 11 a 11, o desembargador Renato Strapasson pediu vista para analisar o processo.
Esclarecimento
Após o voto de Strapasson, a favor dos professores, a Gazeta publicou um texto afirmando que o julgamento estava encerrado, o que era um entendimento do próprio TJ. Poucos minutos depois, após o pedido de vista de Loyola e o anúncio de que o julgamento não estava concluído, o texto foi atualizado com a informação correta.
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