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Deputado Christiane Yared deixa o Tribunal do Júri , em Curitiba, nesta quarta-feira (28). | Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo
Deputado Christiane Yared deixa o Tribunal do Júri , em Curitiba, nesta quarta-feira (28).| Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

A deputada federal Christiane Yared (PR), mãe de um dos jovens que morreram no acidente de trânsito ocorrido em 2009, afirmou estar aliviada com a condenação de Luiz Fernando Ribas Carli Filho. O ex-deputado foi condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado.

Em entrevista na saída do Tribunal de Júri nesta quarta-feira (28), Christiane disse que a condenação de Carli Filho deve mudar o comportamento no trânsito no país. “Tenho certeza absoluta que muitas vidas serão salvas. A Justiça está compreendendo que essas mortes no trânsito, quando envolvem bebida e alta velocidade, precisam ser encaradas como dolo.”

A exemplo da sessão de terça-feira (27), Christiane Yared assistiu ao julgamento na primeira fila do Tribunal do Júri, ao lado do marido dela, Gilmar Yared. Após a leitura da sentença de condenação, ainda dentro do plenário, o casal se abraçou emocionadamente e chorou. Neste instante, no entanto, Christiane e Gilmar – pais de Gilmar Rafael, um dos jovens mortos no acidente – não quiseram dar declarações sobre o julgamento.

Leia também: Defesa de Carli Filho critica condenação e anuncia recurso ao TJ-PR

Expectativa

Desde antes de o início da sessão, pela manhã, Christiane e Gilmar aparentavam estar perto da exaustão. Ambos estavam com o semblante carregado e com olheiras. Apesar disso, Christiane não se furtou em dar entrevistas ao longo do dia, detalhando a expectativa diante do fim do julgamento. Um pouco antes de a decisão ser proferida, os pais de Gilmar Rafael demonstravam apreensão e incerteza quanto ao resultado. “Cada cabeça é um sentença. Com os jurados é assim também”, sintetizou Christiane.

Mãe de Gilmar Rafael, Christiane seria ouvida como informante, na sessão de terça-feira. Ela, no entanto, teve que abrir mão de falar ao Tribunal do Júri, por questões emocionais. Bastante abalada, disse não ter condições de prestar seu depoimento. Em outro ponto de apelo emocional, quando a acusação exibiu em plenário fotos dos corpos das vítimas, Christiane não resistiu e chorou.

Assista à entrevista de Christiane Yared na saída do Tribunal de Júri:

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