O ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho não vai para a prisão. Ao ser julgado por um júri popular em fevereiro, ele admitiu ter agido de maneira imprudente ao ocasionar o acidente que matou duas pessoas em 2009, mas pediu para não ser preso. Saiu do tribunal com uma pena de 9 anos e 4 meses, que garantia que parte de sua punição seria cumprida atrás das grades - pelo menos um ano e meio. O capítulo seguinte dessa história, porém, veio ao encontro das aspirações do ex-político.
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Em julgamento da apelação do júri, na última quinta-feira (13), os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiram diminuir o castigo imposto a Carli Filho. A nova sentença, de 7 anos, 4 meses e 20 dias, mudou todo o cenário. Pela nova determinação, ele será encaminhado ao regime semiaberto, o que no Paraná significa estar do lado de fora da penitenciária, passando esse período sob o monitoramento de uma tornozeleira eletrônica.
A decisão, de certa forma surpreendente, revoltou a deputada federal Christiane Yared (PR), mãe de Gilmar Rafael Yared, uma das vítimas do acidente de quase dez anos atrás. Ela criticou a posição dos magistrados. Carlos Murilo de Almeida também estava no carro atingido por Carli Filho e não sobreviveu.
As jornalistas Katia Brembatti e Giulia Fontes falam sobre a reviravolta no caso no podcast Pequeno Expediente de número 57, o último de 2018.
O Pequeno Expediente é um podcast sobre política paranaense com atualização semanal. Feito pela equipe de reportagem da Gazeta do Povo, o programa fica disponível no site do jornal e nos principais aplicativos para Apple e Android.
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