À primeira vista, parece um negócio sem contraindicação. Tendo em vista que o pedágio para quem usa o sistema federal é bem mais barato do que as tarifas praticadas no Anel de Integração, administrado pelo governo do Paraná, houve quem achasse uma boa ideia o anúncio de que a União pretende retomar as rodovias federais – para fazer, do seu próprio jeito, a próxima concessão.
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Mas, olhando bem mais de perto, percebe-se que não é bem assim. Primeiro, o momento é muito diferente daquele em que foram realizadas as últimas concessões federais no Paraná, há 10 anos. Depois, apesar dos diversos problemas encontrados no modelo estadual, significaria a perda de poder e de autonomia. Assim, Brasília decidiria o que é melhor para os paranaenses e ficaria com os lucros, financeiros ou políticos.
As repórteres Katia Brembatti e Rosana Felix, ambas com experiência na cobertura do assunto, discutem quais seriam consequências caso a União decida manter a palavra e não renovar a delegação das rodovias federais em 2021, quando terminam os atuais contratos.
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