A troca do secretário da Segurança pelo governador Beto Richa (PSDB), nos últimos dias, teve todos os elementos para uma boa polêmica: crise de gestão, disputa entre as corporações e um secretário demitido que saiu falando em complô contra ele.
Wagner Mesquita deixou o cargo depois de quase dois anos e meio. Segundo o governador do Paraná, era preciso fazer a troca em razão de problemas como a superlotação das delegacias e nos presídios. Também pesaram os problemas na Criminalística.
Mas nos bastidores sabe-se que a pressão da PM pesou muito. E que secretários de Estado próximos a Richa também pediram a cabeça de Mesquita que, por sua vez, saiu atirando.
Mesquita disse que sua demissão teve relação com o ano eleitoral e com o combate a privilégios em sua gestão. Já o sucessor, Júlio Reis, chegou com um discurso de pacificação.
No podcast Pequeno Expediente desta semana, os jornalistas Felippe Anibal e Rogerio Galindo comentam todo o processo e a crise de segurança por que passa o estado.
EM PONTOS: os maiores problemas da gestão da segurança pública do Paraná
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