Cláudio Franco Félix, presidente da Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), disse nesta sexta-feira (14), em frente ao Gaeco, onde depõem Beto Richa e Fernanda Richa, que a operação que prendeu o ex-governador não foi um ato politico. A declaração é uma resposta ao procedimento, segundo ele, aberto pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra promotores que investigam candidatos.
“O que buscamos por base é uma situação fática que ampare esse pedido. Buscamos trazer tranquilidade aos colegas do Gaeco para que exerçam com total segurança seu papel. Eles fazem um trabalho muito importante para a sociedade, de combate à corrupção”, afirmou.
SAIBA MAIS: Quem é o juiz linha dura que mandou Beto Richa e aliados para a prisão
“Nós não temos no país uma legislação que impeça o combate à criminalidade dentro desse periodo. A corregedoria quer apurar se o procedimento foi realizado de forma correta e os prazos pré-estabelecidos. Reafirmo o trabalho importante deles”, disse.
Ele afirmou que a investigação é recente. A denúncia se baseia na delação premiada de Tony Garcia, homologada em 15 de agosto. Ele também refutou a informação de que houve excessos. “Nós cumprimos determinação judicial, não é ordem do Ministério Público. Não vejo onde há ilegalidade”.
SAIBA MAIS: Quem foi preso nas operações que envolvem Beto Richa? Veja a lista completa
Segundo o promotor, a investigação foi provocada pelo conselheiro indicado pelo Senado. “Reafirmo que não há qualquer ilegalidade no procedimento realizado pelo Gaeco”.
Deixe sua opinião