Laurindo Panucci Filho, que confessou ter assassinado Sérgio Roberto Ferreira| Foto: Divulgação/ResearchGate

Laurindo Panucci Filho, professor de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Norte do Paraná que confessou ter matado o diretor do campus de Cornélio Procópio, Sérgio Roberto Ferreira, afirmou em depoimento que o crime não passou de um equívoco. A informação foi revelada pelo portal G1, que teve acesso ao conteúdo da audiência de custódia.

CARREGANDO :)

“Tudo isso não passou de um equívoco. De algo que poderia ter sido evitado e, muitas pessoas envolvidas não se envolveram ao nível, à altura, do que vinha acontecendo. É é isso que eu tenho a dizer. Tudo o que aconteceu foi um equívoco. Eu nunca imaginei em tá cometendo um...[interrupção do juiz]”, afirmou Panucci ao juiz.

LEIA MAIS: Morre Carlos Nasser, ex-assessor de Richa denunciado na Lava Jato

No depoimento, Laurindo afirmou não ter outras passagens pela polícia e relatou não ter sofrido qualquer tipo de agressão ou abuso por parte dos policiais que o prenderam. Ele não deu mais informação e disse que só vai se manifestar depois de contratar um advogado.

Publicidade

O crime

Segundo as investigações, uma advertência do diretor ao professor teria sido o motivo do assassinato, que ocorreu dentro da UENP de Cornélio Procópio. Segundo a polícia, Laurindo Panucci Filho, preso no interior de São Paulo, teria confessado as agressões com uma machadinha.

O diretor de 60 anos, que trabalhava na universidade desde 1990 e estava no segundo mandato como diretor do campus, foi encontrado por funcionários em sua sala, com vários ferimentos, e chegou a ser encaminhado para a Santa Casa, mas acabou não resistindo. Os golpes contra ele atingiram o crânio, o pescoço, o abdômen e o joelho.

De acordo com as investigações, Sérgio já havia saído do campus e voltou após receber uma ligação do professor pedindo uma reunião.