O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), e o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), se reuniram na tarde desta terça-feira (22), no Palácio Iguaçu, para conversar sobre o subsídio do transporte público da capital. O ponto principal é o valor do aporte que o governo do Paraná poderá oferecer ao sistema de transporte urbano de passageiros – e que interfere diretamente na tarifa cobrada do usuário.
Após a reunião, em entrevista à imprensa na saída do Palácio Iguaçu, o prefeito Greca reforçou que o reajuste na tarifa é inevitável, mas que se trabalha para que ele seja “o menor possível”. Em 2018, o aporte financeiro do governo do Paraná ficou em R$ 71 milhões.
O governador Ratinho divulgou, ao final da reunião, que pediu um estudo sobre o subsídio para as secretarias da Fazenda e do Desenvolvimento Urbano, e também para a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).
Antes da reunião, ele havia dito à imprensa que se tratava de “um momento muito difícil”. “Aquilo que tiver ao nosso alcance, vamos colaborar. Mas não podemos colocar em risco o caixa do estado. Vamos ouvir [a prefeitura de Curitiba]”, sinalizou.
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Na mesma ocasião, o governador do Paraná também antecipou que o seu secretário da Fazenda, Renê de Oliveira Garcia Júnior, se posicionará a favor da manutenção da isenção do ICMS para o diesel utilizado no transporte público de passageiros, na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), marcada para o dia 29. “Vários estados, inclusive o Paraná, pedirão para que a isenção do ICMS continue”, afirmou Ratinho.
O item também é importante na soma final da tarifa do transporte coletivo.
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