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O delegado Rubens Recalcatti quando deixava a sede do Gaeco, em 4 de fevereiro de 2016 | Atila Alberti/Tribuna do Parana/Arquivo
O delegado Rubens Recalcatti quando deixava a sede do Gaeco, em 4 de fevereiro de 2016| Foto: Atila Alberti/Tribuna do Parana/Arquivo

O delegado Rubens Recalcatti (PSD), que é réu por um assassinato ocorrido na Região Metropolitana de Curitiba, vai assumir como deputado estadual do Paraná na próxima terça-feira, dia 2 de maio. O policial era suplente e vai ocupar a vaga deixada por Chico Brasileiro (PSD), que renunciou ao cargo após ser eleito prefeito de Foz do Iguaçu, em eleição suplementar realizada no dia 2 de abril.

A data da posse de Recalcatti foi confirmada pela Assembleia Legislativa nesta terça-feira (25).

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O delegado e outros sete policiais respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, crueldade e sem chance de defesa da vítima), abuso de autoridade e fraude processual. Eles são réus por envolvimento na morte de Ricardo Geffer, no dia 28 abril de 2015, em Rio Branco do Sul, na RMC. O delegado chegou a ser preso duas vezes durante as investigações do caso. Recalcatti nega as acusações e disse, à época, ser vítima de uma operação “midiática e abusiva” do Gaeco.

Denunciado no “caso Recalcatti” é morto a tiros em Colombo

A tese do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço investigativo do Ministério Público (MP), é de que Geffer foi assassinado por policiais que o acusavam de ser responsável pela morte do ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João Dirceu Nazzari, o João da Brascal. Nazzari era primo de Recalcatti e foi assassinado durante uma partida de futebol em abril de 2015. No mesmo mês, Geffer foi executado com oito tiros.

Nas eleições parlamentares, em 2014, Recalcatti conquistou 40.358 eleitores e ficou a 10 votos de ser eleito diretamente para a Assembleia. Assume agora como suplente.

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