O delegado Rubens Recalcatti (PSD), que é réu por um assassinato ocorrido na Região Metropolitana de Curitiba, vai assumir como deputado estadual do Paraná na próxima terça-feira, dia 2 de maio. O policial era suplente e vai ocupar a vaga deixada por Chico Brasileiro (PSD), que renunciou ao cargo após ser eleito prefeito de Foz do Iguaçu, em eleição suplementar realizada no dia 2 de abril.
A data da posse de Recalcatti foi confirmada pela Assembleia Legislativa nesta terça-feira (25).
Caixa Zero: o que o caso Recalcatti nos ensina sobre nossa democracia?
O delegado e outros sete policiais respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, crueldade e sem chance de defesa da vítima), abuso de autoridade e fraude processual. Eles são réus por envolvimento na morte de Ricardo Geffer, no dia 28 abril de 2015, em Rio Branco do Sul, na RMC. O delegado chegou a ser preso duas vezes durante as investigações do caso. Recalcatti nega as acusações e disse, à época, ser vítima de uma operação “midiática e abusiva” do Gaeco.
Denunciado no “caso Recalcatti” é morto a tiros em Colombo
A tese do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço investigativo do Ministério Público (MP), é de que Geffer foi assassinado por policiais que o acusavam de ser responsável pela morte do ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João Dirceu Nazzari, o João da Brascal. Nazzari era primo de Recalcatti e foi assassinado durante uma partida de futebol em abril de 2015. No mesmo mês, Geffer foi executado com oito tiros.
Nas eleições parlamentares, em 2014, Recalcatti conquistou 40.358 eleitores e ficou a 10 votos de ser eleito diretamente para a Assembleia. Assume agora como suplente.
Por que a direita brasileira vê na eleição de Trump um impulso para o seu plano em 2026
Bolsonaro prevê desafios para Lula, seja com vitória de Trump ou Kamala; assista ao Entrelinhas
Trump e Kamala empatam na primeira urna apurada nas eleições dos EUA
As eleições nos EUA e o antiamericanismo esquerdista