Um grupo de servidores municipais, estaduais e federais parou atividades na manhã desta quinta-feira (14) em protesto contra o governo federal. Aulas na Universidade Federal do Paraná (UFPR) foram suspensas e parte das atividades do Hospital de Clínicas (HC) também. Os atendimentos de urgência e emergência no hospital e as consultas dos pacientes de risco foram mantidas. Já pacientes que tinham consultas e exames marcados sem urgência vão precisar fazer um novo agendamento no HC.
A previsão é de que todos os serviços afetados nesta quinta-feira voltem ao normal na sexta-feira (15). O dia 14 de setembro foi escolhido por ser um dia nacional de paralisação em defesa dos serviços públicos.
“Basicamente, não queremos perder os direitos já conquistados. O que a gente tem visto são diversos ataques aos direitos no sentido de fazer um desmonte dos serviços públicos, que vão prejudicar não só os trabalhadores, mas a população também”, explicou Máximo Colares, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Paraná, o Sinditest,
Hospital de Clínicas
Máximo, que trabalha como enfermeiro no Hospital de Clínicas, relata ainda as carências enfrentadas pela instituição. como falta de material e de pessoal.
“Os pouco mais de 900 funcionários, que foram chamados no concurso e que começariam a trabalhar agora em outubro, não vão mais por causa de uma mudança do edital. O começo vai ser em janeiro, mas cerca de 300 pessoas já até pediram demissão de seus empregos, porque foram obrigadas a isso. Nesse caso, o problema maior vai ser para os trabalhadores, mas a população vai continuar sofrendo.”
Já a superintendente do complexo do HC, Claudette Regianni, defendeu em entrevista à Gazeta que a postergação do início das atividades dos novos funcionários não deve afetar o atendimento. Ela explica que a renovação do contrato feito com a prefeitura tomou como base a capacidade de atendimento do hospital.
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