Depois de estabelecer metas para o desenvolvimento da capital paranaense em nove áreas temáticas, o projeto Curitiba 2035 começa, em 2019, a organizar ações para atingir os objetivos estabelecidos. Organizado pela Comunitas, uma organização da sociedade civil, em conjunto com a prefeitura de Curitiba e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o projeto tem 1.148 metas, divididas em curto (2017-2020), médio (2021-2027) e longo prazos (2028-2035).
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Para que os planos não fiquem apenas no papel, uma das entidades que está participando do processo é a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na semana passada, a universidade lançou uma chamada pública para que alunos, professores e técnicos inscrevam projetos que podem contribuir para as metas formuladas nas áreas temáticas.
“Como temos uma comunidade muito grande, queremos reunir as ações para propor de forma conjunta aos comitês do projeto”, explica o professor Ricardo Mendes Junior, da Pós-Graduação em Gestão da Informação da UFPR, que assessora a universidade no Curitiba 2035.
Organização dos projetos
As propostas podem ser em projetos de ensino, pesquisa ou extensão. Além disso, as ações não precisam ser novas: muitas delas, segundo Mendes Junior, já são desenvolvidas pela universidade, mas precisam ser conhecidas pelos organizadores.
“A partir dos interessados, vamos formar os grupos da UFPR e submeter as ações aos líderes dos comitês”, explica o professor. Quem quiser se inscrever deve enviar as propostas para o e-mail dos professores responsáveis por cada uma das áreas, conforme a lista disponível neste link.
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Áreas de atuação
Os nove comitês formados correspondem às áreas temáticas nas quais as metas estão distribuídas. São elas: cidade da educação e do conhecimento; desenvolvimento socioeconômico; mobilidade e transporte; saúde e qualidade de vida; meio ambiente e biodiversidade; coexistência em uma cidade global; planejamento e gestão urbana; segurança; e governança.
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A UFPR é líder no grupo de saúde e qualidade de vida, além de participar do comitê de mobilidade. A intenção, entretanto, é de que a universidade tenha presença em todas as áreas. “Queremos aproveitar que temos a expertise para isso e levar os projetos desenvolvidos pela comunidade acadêmica para contribuir com as metas”, diz Mendes Junior.
Os grupos temáticos devem se reunir no dia 14 de maio para discutir um plano de trabalho para o restante de 2019. A partir disso, o trabalho começará efetivamente a ser implantado.
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