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Os deputados que mais gastaram: Meurer, Nishimori, Francischini, Verri, Aliel, Edmar Arruda, Canziani, Christiane Yared, Bertoldi e Giacobo. | /
Os deputados que mais gastaram: Meurer, Nishimori, Francischini, Verri, Aliel, Edmar Arruda, Canziani, Christiane Yared, Bertoldi e Giacobo.| Foto: /

Desde o início do ano até 5 de outubro, os 30 deputados federais da bancada do Paraná gastaram mais de R$ 8 milhões com a chamada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o conhecido “cotão”. A verba é oferecida mensalmente pela Câmara dos Deputados para que, como o próprio nome já indica, os parlamentares possam exercer seus mandatos sem precisar tirar dinheiro do próprio bolso. Deslocamentos até Brasília e aluguel de escritório na base eleitoral estão entre as despesas autorizadas.

O valor do “cotão” varia de acordo com o Estado que o deputado federal representa. No caso da bancada do Paraná, cada um dos 30 parlamentares pode gastar até R$ 38.573,86 por mês. Ou seja, um único político do Paraná tem direito a gastar até R$ 462.886,32 ao longo de um ano. Se o valor for multiplicado por 30 cabeças, o gasto da bancada do Paraná pode chegar a quase R$ 14 milhões, de janeiro a dezembro.

E o “cotão” não inclui os gastos com contratação de pessoal, por exemplo, cuja despesa também é paga pela Casa, com outra dotação orçamentária. Além disso, quando o parlamentar exerce na Câmara dos Deputados outra função de destaque, há ainda um pequeno acréscimo no valor do “cotão”: caso, por exemplo, de Giacobo (PR), que também é primeiro-secretário da Casa.

Entre os 30 parlamentares paranaenses, Giacobo está na lista dos dez políticos da bancada que mais utilizaram o “cotão” até aqui. Mas o campeão de gastos foi Nelson Meurer (PP), que aproveitou R$ 373.982,93 do “cotão” entre janeiro até agora. Em segundo lugar está Luiz Nishimori (PR), com R$ 343.735,62. O Delegado Francischini (SD) figura em terceiro lugar na lista, com R$ 339.756,36.

Para obter o ressarcimento das despesas, o parlamentar precisa apresentar notas fiscais, que depois são colocadas na internet pela Câmara dos Deputados.

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