Líder do Hamas, Ismail Hanyeh| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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Neste sábado (3), em São Paulo, o Partido da Causa Operária (PCO), realizou um ato em homenagem ao líder palestino Ismail Haniyeh, do grupo terrorista Hamas, assassinado no último dia 31 pelo estado de "Israel"; e em defesa da Venezuela.

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O ato ocorreu na capital paulista, e contou com discursos do candidato pelo PCO em São Paulo, João Jorge Pimenta; de Reda Sued, representante do Campo Progressista Árabe; do dirigente do PCO Antonio Carlos; do representante do IBRASPAL, Ahmad Shehada; e do presidente do Partido, Rui Costa Pimenta.

Durante o seu discurso no evento, João Jorge Pimenta disse que o ato em homenagem a Ismail Haniyeh foi convocado pelo Hamas e realizado em mais de 70 países, mas escondido por um setor da esquerda.

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Já Reda Sued, do Campo Progressista Árabe, teceu elogios à política internacionalista do PCO, e afirmou que o partido “demonstra o caminho para as forças de esquerda”.

O presidente do Instituto Brasil Palestina (IBRASPAL), Ahmed Sheheda, chegou a dizer aos integrantes do PCO: “Vocês são o Hamas no Brasil”, e falou sobre crimes contra prisioneiros palestinos

A Venezuela, que vive uma crise após a vitória de Nicolás Maduro para a presidência [resultado contestado por países e pela oposição] também ganhou destaque nos discursos do partido de extrema esquerda.

O dirigente Antônio Carlos Silva denunciou o que chamou de "golpe imperialista" contra o regime venezuelano, e fez críticas às intervenções de diversos países sobre o resultado das eleições naquele país.

Já o presidente do PCO, Rui Costa, afirmou que os norte-americanos declararam "guerra" contra a Venezuela e fez críticas à postura do PT, em não reconhecer imediatamente o resultado do pleito, e disse que “a agressão a Venezuela é uma agressão a todos nos”.

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