O ano está acabando e não podemos deixar de lembrar dos fatos inacreditáveis produzidos pela política nacional ao longo de 2017. Teve deputado presidiário com biscoito na cueca, ministra comparando seu trabalho à escravidão, suruba no Congresso. Separamos os melhores (ou piores) momentos da política nos últimos 365 dias. Confira:
1 – Deputado presidiário
O deputado federal Celso Jacob estava cumprindo pena de sete anos em regime semiaberto na Papuda e ia trabalhar no Congresso. Ele passou sete dias de castigo no isolamento depois de ser flagrado com queijo e biscoito na cueca.
2 – Trabalho escravo na Esplanada dos Ministérios
Teve também o caso da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, que ganha R$ 33 mil por mês e reclamou de trabalho escravo. Ela queria acumular o salário com a aposentadoria e receber R$ 61 mil – valor que ultrapassa o teto constitucional. E não parou por aí. Ela também pediu o pagamento retroativo de R$ 300 mil, que seria a soma da quantia que foi abatida pelo teto constitucional do salário dela.
3 – Não sei como Deus me colocou aqui
Foram várias as falas infelizes do presidente Michel Temer ao longo do ano, mas uma delas virou uma boa piada na internet. Enquanto se defendia do caso JBS, ele disse não saber como Deus o colocou na Presidência. A internet ajudou a responder.
4 – O escândalo da carne importada
Na tentativa de conter outra crise, dessa vez causada pela deflagração da operação Carne Fraca, outra trapalhada do presidente. Ele chamou todo mundo para comer numa churrascaria e provar que a carne brasileira é plenamente saudável. Só que o rodízio era de carnes importadas da Argentina, Uruguai e Austrália.
5 – Lugar de mulher...
O presidente protagonizou mais um momento inusitado ao discursar no Dia da Mulher. Temer disse que as mulheres são importantes para a economia porque entendem de supermercado. Pegou mal.
6 - Climão
A saia justa do ano foi um vídeo de Moro ignorando o deputado Jair Bolsonaro no aeroporto de Brasília. Bolsonaro abordou Moro, cumprimentou e chegou a bater continência. O juiz respondeu rapidamente ao cumprimento e seguiu seu caminho. Moro teria ligado dias depois para o deputado para se desculpar.
7 - Invasão
E pra provar que o ano foi mesmo muito louco, em junho, um jovem invadiu o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e teve o carro alvejado por tiros.
8 – Bombeiro em fuga
E no começo de dezembro, um bombeiro furtou um caminhão de resgate, dirigiu mais de 20 km em alta velocidade e só foi parado depois de ter o pneu furado a tiros por carros da Polícia Militar na região na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, perto do Congresso Nacional.
9 – Suruba no Congresso
O senador Romero Jucá (PMDB), então líder do governo no Congresso, disse em fevereiro que o foro privilegiado não pode ser uma “suruba selecionada”. Ele dizia que se o foro privilegiado acabar, a medida deve valer para políticos, magistrados e integrantes do Ministério Público: “aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”.
10 – O fetiche de Janot
De novo, Romero Jucá. O senador insinuou que o ex-procurador-geral da República, Rodrio Janot, se sente sexualmente atraído por ele. Ou por seu bigode. Janot apresentou três pedidos de abertura de ação penal contra o senador e, na acusação, disse que “a palavra de um homem está no fio do bigode”. Jucá ironizou: “ele deve ter fetiche sobre meu bigode”.
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