Apesar da manobra fracassada para tentar anular o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara em 2016, o PT não deu a vaga para o deputado Waldir Maranhão disputar o Senado.
Ele então resolveu trocar o Avante pelo PSDB e agora vestiu a camisa de Geraldo Alckmin na campanha para a Presidência. Ainda assim, não tem garantia de que conseguirá realizar seu intento eleitoral.
Em evento neste sábado (5) em São Luís, pediu que a plateia se levantasse, desse as mãos e abençoasse o tucano e o senador Roberto Rocha (PSDB), pré-candidato a governador do Maranhão.
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“A esquerda brasileira me traiu”, bradou, em discurso exaltado. “Ousei rasgar o impeachment, sim. Mas também eu não tenho direito de roubar sonhos e esperanças”, justificou.
O calvário por que passou, disse Maranhão, foi único. “Não existe na história recente desta República político que foi tão execrado, que foi tão humilhado que Waldir Maranhão. Mas aqui estou”, notou.
Já do outro lado da história, ele elogiou o presidenciável tucano, que está no Maranhão na primeira viagem ao Nordeste desde que deixou o governo paulista. “A sua seriedade encanta”, disse a Alckmin.
“Muito obrigado, Geraldo Alckmin, à dona Lu, a sua irmã, a sua esposa, sua conselheira. Certamente ela tem orgulho daquilo que você é e será.”
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