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| Foto: Evaristo Sa/AFP

Com o fim de ano chegando e parte do 13º salário no bolso, os brasileiros não fizeram outra coisa nas últimas 24 horas a não ser prestar atenção nas promoções da Black Friday. Tanto desejo de consumo fez com que algumas notícias importantes e curiosas passassem praticamente despercebidas. Veja abaixo o que de mais importante aconteceu nesta sexta-feira (24):

A grávida de Palocci

O ex-ministro Antonio Palocci, preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, alertou os agentes de plantão que uma moça presa para averiguação aparentava estar passando mal, pois suava muito e chegou a vomitar. Médico de formação, Palocci não teve dúvida e logo deu o diagnóstico: gravidez. Um exame de sangue foi o suficiente para confirmar a gestação e o benefício da prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A história foi contada no blog do jornalista Guilherme Voitch, na Veja.

PGR pede condenação de Gleisi

A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), do ex-ministro Paulo Bernardo, marido da petista, e do empresário Ernesto Kugler Rodrigues em alegações finais na ação penal em que eles são alvo no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi entregue ao ministro relator do caso no STF, Edson Fachin.

Os três réus são acusados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo recebimento de uma propina de R$ 1 milhão da Petrobras e que foram usados na campanha eleitoral de Gleisi ao Senado, em 2010. Com a entrega das alegações finais, Fachin já pode marcar a data do julgamento.

Exames do Temer

O presidente Michel Temer será submetido a exames médicos no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele faria uma avaliação da cirurgia de próstata a que foi submetido em outubro. Temer pode também realizar um cateterismo caso seja identificada a necessidade pela equipe médica. No mês passado, o presidente passou por um quadro de obstrução parcial de uma artéria coronária, mas não precisou ser submetido a um cateterismo. Ele tem 77 anos e é o mais velho presidente da história do país. O problema foi detectado em exame de imagem. A obstrução parcial de uma artéria coronária é relativamente comum nessa idade.

Lula e o dólar a R$ 4

Uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018 poderia deixar o dólar acima de R$ 4,10, indica pesquisa realizada pela XP Investimentos. O levantamento, feito entre os últimos dias 21 e 23, ouviu 211 investidores institucionais, como gestores de recursos, economistas e consultorias. Para 48% dos consultados, uma vitória de Lula levaria a Bolsa para um patamar abaixo de 55 mil pontos -queda de quase 26% em relação aos 74 mil pontos atuais do Ibovespa, o índice das ações mais negociadas. O cenário mais otimista para Bolsa seria a vitória do prefeito tucano João Doria: para 46%, o Ibovespa subiria acima de 90 mil pontos.

Palácios sitiados

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública contra a União para obrigá-la a retirar as grades de proteção que cercam os Palácios do Planalto e Alvorada, e prédio do STF. No entendimento do MPF, as cercas de ferro violam o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico de Brasília, que é um bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. As grades protegem os imóveis de invasões e atos de vandalismo. A ação do MPF requer que sejam retiradas sob pena de multa de R$ 5 mil por dia.

Dia do Servidor Bonito Esteticamente

Petrópolis, conhecida como a cidade imperial, virou notícia nesta semana após a Câmara de Vereadores aprovar e o prefeito sancionar um projeto de lei que criou o Dia do Servidor Público Bonito Esteticamente. A data simbólica foi proposta pelo vereador Márcio Arruda (PR) e assinada pelo prefeito Bernardo Rossi (PMDB) na quarta-feira (22). A ideia era promover todos os anos um desfile beneficente para eleger o servidor e a servidora mais bonita do município, localizado na região serrana do Rio de Janeiro. O assunto, claro, virou motivo de piadas na internet e causou polêmica entre os eleitores. Ao ponto de a Câmara anunciar a revogação da lei, que não durou nem 48 horas

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